Maldita é você entre
todos os rebanhos domésticos e entre todos os animais selvagens! Sobre o seu
ventre você rastejará, e pó
comerá todos os dias da sua vida. Gênesis 3:14
comerá todos os dias da sua vida. Gênesis 3:14
Durante algum tempo, quando minha irmã Jane e eu
estávamos no ensino médio, moramos com nossos avós numa antiga casa de fazenda.
Ainda sinto o gosto do mingau de aveia que vovô preparava para nós todas as
manhãs. Mas era a vovó que colocava uma deliciosa refeição quente sobre a mesa,
antes de sairmos com o ônibus escolar. Certo dia voltei para casa, entrei pela
porta da frente, deixei os livros sobre o sofá, passei pela cozinha, saí pela
porta dos fundos e fui à latrina do lado de fora. Considerando os animais
rastejantes que podiam estar escondidos ali, entrei e saí
rapidamente.
Então eu vi algo estendido, atravessado na metade do caminho. Como era algo que estava perto da sucata que vovô colecionava, achei que podia ser algum tipo de ferramenta de ferro. Ou um galho de árvore caído. Ou, quem sabe, o poste que segurava o varal da vovó. Então percebi: tinha olhos e estava olhando para mim – uma cobra! Não moveu um músculo, e me convenci de que devia estar morta. Meus joelhos enfraqueceram e senti um pouco de náusea.
Fui para a cozinha e vi que tinham começado a refeição sem mim. Sabendo que era deselegante interromper, hesitantemente perguntei: “Vovô, o senhor matou uma cobra hoje?”
Jane disse: “Não fique falando essas coisas quando estou tentando comer.” Mas eu sabia que, se ela tivesse visto aquilo, também teria dito algo. Vovô foi ao armário ao pé da escada, pegou a arma e verificou se estava em ordem. Eu disse: “Vou mostrar onde está.” Mas ele balançou a cabeça. “Só diga.” Inútil dizer. A cobra havia se movido, mas meu avô, sem duvidar da minha palavra, se pôs no meio da pilha de ferro-velho, prestando atenção, até perceber um movimento, e então explodiu a serpente. Era uma cascavel – com dois metros e meio de comprimento, e 18 guizos na cauda.
Vovô já faleceu, mas sempre sinto algo especial ao compreender que ele arriscou a vida por nós, por mim. Lembro-me de Alguém que não só arriscou a vida pelos outros, mas a entregou livremente. A morte, porém, não conseguiu segurá-Lo. Ele ressurgiu e voltou para Seu lar. Mas prometeu vir outra vez, sobre nuvens de glória, para poder nos levar com Ele. Quero estar pronta quando Jesus vier. E você?
Fui para a cozinha e vi que tinham começado a refeição sem mim. Sabendo que era deselegante interromper, hesitantemente perguntei: “Vovô, o senhor matou uma cobra hoje?”
Jane disse: “Não fique falando essas coisas quando estou tentando comer.” Mas eu sabia que, se ela tivesse visto aquilo, também teria dito algo. Vovô foi ao armário ao pé da escada, pegou a arma e verificou se estava em ordem. Eu disse: “Vou mostrar onde está.” Mas ele balançou a cabeça. “Só diga.” Inútil dizer. A cobra havia se movido, mas meu avô, sem duvidar da minha palavra, se pôs no meio da pilha de ferro-velho, prestando atenção, até perceber um movimento, e então explodiu a serpente. Era uma cascavel – com dois metros e meio de comprimento, e 18 guizos na cauda.
Vovô já faleceu, mas sempre sinto algo especial ao compreender que ele arriscou a vida por nós, por mim. Lembro-me de Alguém que não só arriscou a vida pelos outros, mas a entregou livremente. A morte, porém, não conseguiu segurá-Lo. Ele ressurgiu e voltou para Seu lar. Mas prometeu vir outra vez, sobre nuvens de glória, para poder nos levar com Ele. Quero estar pronta quando Jesus vier. E você?
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