Eu não me esquecerei
de você! Veja, Eu gravei você nas palmas das Minhas mãos. Isaías 49:15, 16
“Que bandeja linda!” disse Debra, ao colocar fatias
de torta de abóbora nos pratinhos de sobremesa. “O que diz essa gravação?” “Ah,
são os nomes dos meus pais. Eles a usaram no seu casamento e nas Bodas de Ouro.
Na parte de trás estão os nomes dos seus netos – meu filho, duas sobrinhas e
seus cônjuges. Todos esses casais usaram a bandeja na recepção do seu enlace
matrimonial.” Meus pensamentos se voltaram para a bandeja.
Dorothie e Delbert, 29 de maio de 1939. Mentalmente, vi a risadinha de
mamãe e o orgulhoso sorriso de papai, ao cumprimentarem seus amigos por ocasião
das Bodas de Ouro. Mas minhas lembranças não pararam por aí. Lembrei-me de um
filme doméstico antigo da recepção do casamento deles, realizada no gramado em
frente à casa dos meus avós: mamãe segurando a cauda do vestido ao subir os
degraus; papai olhando orgulhosamente para a noiva. Cumprimentando os
convidados, estavam meus queridos avós, muito mais jovens do que a lembrança
que tenho deles.
Lauren e Robert, 6 de maio de 2006. Ouvi as notas de um
coral ascendendo à cúpula dourada da igreja, e vi Laurie e Rob, sérios mas
alegres, trocando os votos matrimoniais. Stephanie e Garrick, 3 de setembro de 2006. Ouvi de novo a exclamação do
meu filho, ao perceber que seu pai usaria mesmo uma gravata para a ocasião. Vi Garrick e Steph, com o rosto
iluminado por sorrisos, dividindo um docinho com a palavra “Sim” escrita com
glacê.
Liane e Jason, 28 de julho de 2007. Vi minha sobrinha e seu
esposo caminhando de mãos dadas ao longo da praia, sob uma chuva de pétalas de
rosa.
Se algumas palavras gravadas numa bandeja para bolo
podem gerar lembranças tão fortes e imediatas, o que aconteceria se eu
escrevesse o nome dos meus queridos na palma da minha mão? Toda vez que picasse
uma cebola, eu me lembraria do meu filho. Toda vez que clicasse o mouse do
computador, oraria por minhas sobrinhas. Quando limpasse o jardim, eu me
lembraria da minha mãe. Quando apertasse a mão de alguém, me lembraria do meu
pai...
Toda vez que usasse as mãos, eu me lembraria de cada um.
Quanto mais deve Deus Se lembrar atentamente de cada um de nós! Ele sustenta as
nossas esperanças em Suas mãos e no coração.
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