Escreva-se isto para
as futuras gerações, e um povo que ainda será criado louvará o Senhor. Salmo
102:18
Por chamado, sou ministro do evangelho;
por processo criativo, sou escritor. Tenho a grande satisfação, concedida pela mão graciosa de Deus, de geralmente conciliar meu trabalho ao meu hobby. Durante 25 anos, meu ministério esteve mais voltado à escrita e à editoração de textos. Mas eu já escrevia muito antes disso – desde a sétima série, oitavo ano.
por processo criativo, sou escritor. Tenho a grande satisfação, concedida pela mão graciosa de Deus, de geralmente conciliar meu trabalho ao meu hobby. Durante 25 anos, meu ministério esteve mais voltado à escrita e à editoração de textos. Mas eu já escrevia muito antes disso – desde a sétima série, oitavo ano.
Sou um escritor compulsivo; sinto a necessidade de
escrever. A compulsão e o anseio não são motivados apenas pelas datas de
entrega (embora elas sejam parte de minha vida), mas de meu ser. Quando estou
envolvido com a produção de um artigo importante, as ideias são construídas em
meu íntimo – trechos de abertura, títulos, ilustrações, mudanças na ordem da
apresentação, como concluir – e não consigo dormir bem. Acordo cedo (bem cedo)
e começo a trabalhar. Apenas depois de concluir o artigo é que minha mente consegue
finalmente descansar.
O término de qualquer texto, seja um editorial, ou algo
menor (como uma das mensagens diárias deste devocional), um artigo extenso, uma
pesquisa acadêmica, ou a produção de um livro, sempre me deixa com sentimentos
conflitantes. Sinto-me feliz, mas ao mesmo tempo esgotado. O processo criativo
me impulsiona, mas também suga minhas forças. Depois de um esforço prolongado
como esse, minha mente e meu corpo precisam de vários dias para recobrar o
equilíbrio.
Há muito tempo, determinei que tudo o que viesse a
escrever seria para a glória de Deus. Decidi que me absteria de tentar usar a
esperteza ou perspicácia para impressionar o leitor. Quero que o Senhor e a Sua
profunda bondade sejam apreciados com o mínimo possível de interferência do ego
humano.
Alguns dos momentos mais maravilhosos da minha vida
ocorreram ao escrever para Deus. Artigos, editoriais, textos apropriados para a
ocasião; materiais escritos às pressas, mas que saíram como gostaria já no
primeiro rascunho.
Este devocional em si é uma obra da graça. Combinei com
o editor uma data para a entrega do material, mas fiquei tão ocupado que pedi a
prorrogação do prazo. O que eu não sabia é que esse trabalho coincidiria com o
período mais agitado da minha vida, ocasião em que grandes projetos não
previstos estiveram sob minha responsabilidade. O que quero dizer é isto: não
havia possibilidade deste material ser produzido; no entanto, aqui está.
Inclino minha fronte em reconhecimento e gratidão a Deus.
-> Texto: William G. Johnsson,
do devocional 2012 “Jesus a preciosa graça”, da Casa Publicadora Brasileira.
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