Jesus ia crescendo em
sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Lucas 2:52
Para muitos cristãos, Jesus
nunca cresceu. Tais pessoas permanecem concentradas apenas na história de Seu nascimento – Belém, a estrela, os pastores, os magos, a trama de Herodes.
nunca cresceu. Tais pessoas permanecem concentradas apenas na história de Seu nascimento – Belém, a estrela, os pastores, os magos, a trama de Herodes.
Dois dos Evangelhos (Mateus e Lucas) apresentam detalhes
em relação ao nascimento e à infância de Jesus. Portanto, creio ser apropriado
dedicarmos tempo a cada ano para contar a história e refletir sobre ela, sempre
mantendo em mente, porém, que não sabemos a data exata de Seu nascimento. A
data de 25 de dezembro certamente é incorreta, pois os pastores ficaram ao ar
livre a noite toda junto aos seus rebanhos, o que não teria sido possível
durante o inverno.
Por ser a Encarnação algo maravilhoso e inacreditável –
o Deus eterno vindo à Terra como um bebê –, muitos hinos tentam expressar o
senso de reverência e adoração. Alguns são mais bem-sucedidos do que outros; e
algumas vezes os sentimentos expressam ideias erradas – um Jesus que é tão divino que na realidade
não é como nós. Essa é uma ideia que muitos crentes nunca abandonam.
Precisamos avançar no relato bíblico, que nos leva de
Belém para a Galileia. Ali Jesus cresceu;
ali passou a maior parte de Seu ministério público. Ele ficou conhecido em
Jerusalém como o Galileu (Mt
21:11).
Na Galileia, Jesus enfrentou muitas tentações durante a juventude.
Na Galileia, Ele escolheu os
doze, expulsou espíritos imundos, alimentou multidões, acalmou a tempestade e
purificou leprosos. O Bebê da manjedoura trabalhou, suou, orou a noite inteira,
mostrou-nos o sentido de uma vida que realmente vale a pena.
No fim, Jesus deixou a Galileia para fazer a última jornada até Jerusalém. Ali sofreu e
morreu, tomando sobre Si a morte que era nossa.
Não o Bebê de Belém, mas o Cristo do Calvário nos
convida a seguir Seus passos. Não importa se o lugar em que vivemos é tão
problemático e de má fama como Nazaré, podemos crescer e vencer as tentações. A
cada dia, podemos entregar nossa vida nas mãos do Pai, como Cristo fez. Assim
como o Bebê de Belém, precisamos crescer.
-> Texto: William G. Johnsson,
do devocional 2012 “Jesus a preciosa graça”, da Casa Publicadora Brasileira.
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