E disse [Jesus]: “Eu
lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças,
jamais entrarão no Reino dos Céus.” Mateus 18:3
Acabei de passar por
um
daqueles momentos gloriosos em que recebo a visita de minhas netas. E agora que elas foram embora, ainda estou entusiasmado e pensativo sobre as lições que me ensinaram.
daqueles momentos gloriosos em que recebo a visita de minhas netas. E agora que elas foram embora, ainda estou entusiasmado e pensativo sobre as lições que me ensinaram.
Praticamente as primeiras palavras que Jacqui, de seis anos de
idade, falou ao nos encontrarmos no aeroporto foram: “Vovô, podemos passear de
carrinho de mão?”
Passear de carrinho de mão! Fizemos essa brincadeira por
acaso no ano anterior e ela se tornou a favorita das férias. Primeiro, uma neta
no carrinho de mão, depois a outra, em seguida as duas juntas. Imitei o barulho
do motor ao passear com elas para cima e para baixo, fiz uma pequena pausa para
fazer mais efeitos sonoros. E as passageiras, gritando de alegria, pediram que
o motorista as levasse quintal abaixo em direção ao caminho de pedra, depois
fizesse a curva e subisse o quintal novamente, com uma parada brusca no ponto
de partida.
Fizemos outros passeios de carrinho de mão e, na tarde
seguinte, ao voltar do trabalho, eu já sabia que a brincadeira continuaria.
Olhei para o gramado, precisando urgentemente de um “corte”, e disse para as
meninas:
– A grama está muito alta, mas posso cortá-la depois que
vocês forem embora. Vamos dar mais passeios de carrinho de mão.
– Vovô – disse Madi, de sete anos –, podemos ajudá-lo a cortar a grama em
vez de passear de carrinho de mão?
– Claro! – respondi surpreso.
Peguei o cortador de grama e comecei a abastecê-lo com
gasolina. As meninas correram para dentro da casa e voltaram munidas com
tesouras e pequenas vasilhas. Elas começaram a cortar a grama e a colocaram
dentro das vasilhas.
Levei o cortador para perto delas e as instruí a se
manterem a uma distância segura da máquina. Liguei o motor e comecei a
trabalhar. As meninas corriam para lá e para cá atrás de mim, amontoando a
grama cortada, enchendo as vasilhas com ela e depositando-a em grandes sacos
plásticos.
Havia vários dias Madi estava arrumando nossa cama, a seu pedido, por 25
centavos cada vez. Mas, depois de ajudar a cortar toda a grama do quintal, nem
ela nem a irmã fizeram qualquer menção de receber por isso.
O que elas me ensinaram com essa história? Que os
prazeres mais simples são os melhores e que, quando se ama, agimos sem esperar
receber nada em troca.
-> Texto: William G. Johnsson,
do devocional 2012 “Jesus a preciosa graça”, da Casa Publicadora Brasileira.
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