Com alegria vocês
retirarão baldes de água do poço da salvação. E, ao fazer isso, dirão: “Louvem
a Deus, proclamem o Seu nome.” Isaías 12:3, 4
O capítulo 12 de Isaías, apenas seis
versos ao todo, transborda em alegria. Trata-se de um cântico de louvor pelo livramento de Deus e borbulha como uma fonte límpida e cristalina.
versos ao todo, transborda em alegria. Trata-se de um cântico de louvor pelo livramento de Deus e borbulha como uma fonte límpida e cristalina.
Para entender por que essa passagem é tão entusiástica,
precisamos consultar o capítulo anterior. Ali lemos a respeito do ramo que
surgiria do tronco de Jessé (v. 1), o abençoado Libertador cujo reino traria
justiça, baniria a opressão e o ódio e restauraria a paz e a harmonia em toda a
criação.
Quem é ele? Apenas uma pessoa possui tais qualificações:
Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Na antiguidade, o profeta entoou esse
louvor, e hoje eu o faço. Louvo ao Senhor pela realidade de Sua graça
salvadora, pela abundância da graça e pela alegria que inunda meu coração por
causa disso.
A Sua salvação, diz o profeta, é como a água de um poço
profundo. Essa é uma imagem encontrada com frequência na Bíblia. As regiões bíblicas são secas; a água (ou
seja, poços, fontes e os eventuais rios) torna a vida possível. No livro de
Gênesis encontramos Abraão e Isaque cavando poços e alegrando-se ao encontrar uma fonte
abundante. Também lemos a respeito das disputas travadas pelos poços, como
também de poços tendo seu acesso impedido. Poços representam a água, poços
representam a vida.
No momento em que o Ramo de Jessé apareceu, Ele
relacionou à água a nova vida que Ele oferece. “Quem beber da água que Eu
ofereço nunca mais sentirá sede – jamais”, Ele afirmou à mulher samaritana. “A
água que Eu ofereço é em si um poço artesiano, esguichando fontes de vida
eterna” (Jo 4:14, The Message).
Água. Tão simples, tão básica, tão necessária.
Valorizada hoje até mesmo em lugares em que há abundância de chuva. Quem
poderia imaginar que haveria um mercado tão grande para a água engarrafada?
Graça. Tão simples, tão básica, tão necessária. E tão
abundante. Deus nos oferece a salvação em abundância. Ele não raciona a graça.
Nesta manhã, durante nossa caminhada no parque, Noelene e eu nos deparamos
com um canteiro de espinheiros azuis, brilhantes em seu traje de verão.
Pássaros azuis voavam em volta do canteiro e o brilho das penas refletia
exatamente o azul dos espinheiros.
Uma bênção dupla – mais uma evidência da abundância da
graça.
Continuamos a caminhada alegrando-nos no Senhor.
Texto: William G. Johnsson, do devocional 2012 “Jesus a preciosa graça”, da Casa Publicadora Brasileira.
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