Porque para mim o
viver é Cristo e o morrer é lucro. Filipenses 1:21
Certa vez, um homem me escreveu a respeito de quão
injusta a igreja é. Não se trata do que você conhece, mas de quem você conhece,
disse ele. A menos que você tenha os contatos certos e o nome certo, você
jamais chegará a lugar algum.
Não é bem assim, respondi. Talvez isso seja verdade em
alguns casos, mas definitivamente não no meu. A igreja me confiou grandes
responsabilidades, mas em termos de contatos e nomes eu não sou ninguém. Assim
como Amós, que relembrou seu acusador de que não era profeta, nem filho de
profeta (Am 7:14), eu não era
líder, nem filho de líder. O Senhor simplesmente impôs Suas mãos sobre mim –
eu, alguém que, por assim dizer, saí do nada – e me deu um trabalho a fazer.
Fui e sou o indivíduo mais abençoado de todos. Tudo que
realizei de bom foi possível apenas pela graça de Cristo. Toda influência que
exerci para a glória de meu Senhor foi possível apenas através da atuação da
Sua graça em minha vida e ministério.
As responsabilidades que me foram confiadas me
concederam um lugar ao sol superior ao de pessoas muito mais capacitadas do que
eu. Ao longo dos anos, várias pessoas me abordam no saguão de aeroportos e em
outros locais públicos por terem reconhecido meu rosto a partir de uma
fotografia que viram nos livros que publiquei ou da imagem em um programa de
televisão. Não sou uma “estrela”. Jesus Cristo é a única “estrela”. Mas meu
trabalho gerou uma medida de reconhecimento excedente à de outros cristãos cuja
vida e obras refletem a Cristo muito mais do que no meu caso.
Vivemos numa era estranha. A mídia deu vida a algo
totalmente novo na história humana: o culto à celebridade. Seres humanos comuns
são colocados em evidência. As pessoas passam tempo refletindo sobre a vida
desses indivíduos, idolatrando-os. A maioria está disposta a fazer quase
qualquer coisa, até mesmo expor-se ao ridículo e ao comportamento vulgar, a fim
de aparecer na televisão ou em filmes.
Para mim, viver é Cristo. Tudo se resume nEle; não em mim. Não se
trata de uma questão de sucesso dos meus planos; mas de Sua glória. Não se
trata de elevar meu ego, ganhar a discussão para provar algo para alguém ou,
especialmente, para mim mesmo.
Não tenho que provar nada. Jesus me ama, me aceita, me
salva. Isso é tudo que eu preciso aqui na Terra e no Céu.
Texto: William G. Johnsson,
do devocional 2012 “Jesus a preciosa graça”, da Casa Publicadora Brasileira.
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