Olhando firmemente
para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe
estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está
assentado à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2
Por ter sido criado na Austrália,
cresci
jogando críquete. Muitas horas de minha infância foram gastas com tranquilidade (o críquete é um jogo de movimentos lentos) sob o calor do Sol.
jogando críquete. Muitas horas de minha infância foram gastas com tranquilidade (o críquete é um jogo de movimentos lentos) sob o calor do Sol.
Da Austrália para a Índia, em seguida para o Spicer College por um período de 12
anos. E mais críquete. A Índia absorveu as tradições britânicas. Nas tardes de
domingo sob o Sol tropical, eu me reunia com muitos dos alunos que viviam
sempre a ponto de ser expulsos da instituição, mas que nunca me deram o menor problema
em classe. Encontro com eles em todo lugar que visito, alunos dos idos dias no Spicer College. Eles
invariavelmente relembram duas coisas: as aulas de Vida e Ensinos de Jesus que
ministrei a todos (livro de minha autoria) e críquete.
Para os inexperientes (ou seja, os que não cresceram
praticando esse esporte), o críquete parece incompreensível. Em qual outro
esporte os dois times podem jogar por cinco, ou até seis dias (nas partidas
internacionais de críquete conhecidas como “test matches”) e no fim pode ser que todos declararem
empate? A linguagem do críquete é enigmática: silly leg, the slips, silly point, no ball, wrong ‘un, googly e assim por diante.
Será que foi Shakespeare que inventou uma linguagem assim? Onde mais no mundo o
jogador tem que fazer uma pergunta ao árbitro antes de ele levantar o dedo
indicador, sinalizando que o rebatedor está fora? O jogador derrubou o wicket (três pinos de
madeira em posição vertical) – eles estão no chão –, mas ainda é preciso
perguntar ao homem de calças pretas, gravata, casaco branco e chapéu (sob o Sol
escaldante): “O que achou disso?” (que é respondido com um grito que soa mais
ou menos assim: “Owzaaat!”)
Para os amantes do críquete, nada se compara a esse
esporte. Homens – e meninos – varam a noite assistindo “test matches” em outras
partes do mundo. Faz muito tempo, desde que joguei críquete, mais tempo ainda
desde que assisti a última partida. Mas uma coisa ficou gravada em minha mente:
manter o olhar fixo no campo. O rebatedor está ali há horas. Ele já ganhou mais
de cem corridas e parece que ficará ali até “stumps” (o fim do dia). Você tira os olhos do campo por alguns
segundos, ouve um triunfante “Owzaaat!” e o rebatedor sai vitorioso.
Para os cristãos no jogo da vida, apenas uma coisa
realmente importa: manter o olhar fixo em Jesus Cristo.
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Texto: William G. Johnsson, do devocional 2012 “Jesus a preciosa graça”, da Casa Publicadora Brasileira.
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