Eis que nas palmas das Minhas mãos te
gravei. Isaías 49:16
Há
dois tipos de conduta que podemos ter: uma nos leva para longe de Deus e nos
exclui do Seu reino; e nesse caminho estão a inveja, a contenda, homicídios e
toda sorte de maus atos. Devemos seguir a outra forma de conduta e, ao
adotá-la, encontraremos alegria, paz, harmonia e amor. [...] O amor que arde no
peito de Jesus é o de que mais necessitamos; e quando esse amor estiver no
coração, ele se revelará. Podemos ter o amor de Cristo no coração e esse amor
não fluir para outros? Ele não pode estar em nosso coração sem testificar de
que está ali. Será então revelado em palavras e na própria expressão do
semblante. [...]
Logo após nosso filho mais velho [Henry Nichols White, 1847-1863] ter sido tirado de nós, aquele em
quem depositávamos as mais favoráveis esperanças, que nos serviria de arrimo e
a quem solenemente havíamos dedicado a Deus; e depois que lhe fechamos os
olhos, na morte, e o lamentamos em grande dor, por causa da nossa aflição,
indescritível paz sobreveio ao meu coração, além da nossa compreensão. Pude
pensar na manhã da ressurreição; pude refletir sobre o futuro, quando o grande
Doador da vida vier, quebrar as cadeias do sepulcro e chamar os justos mortos
de seus leitos no pó; quando Ele libertará os cativos de seus cárceres, para
que então nosso filho esteja entre os vivos novamente. Nisso havia paz, alegria
e consolação indescritíveis. [...]
Quando Cristo deixou este mundo, Ele confiou uma obra a nossas mãos. Enquanto
esteve aqui, Ele mesmo levou avante Sua obra; quando, porém, subiu ao Céu, Seus
seguidores a retomaram onde Ele a havia deixado. Outros retomaram a obra onde
os discípulos a deixaram, e assim ela tem sido realizada até agora, quando
temos uma obra a fazer em nossos dias. [...]
Não precisamos caminhar sozinhos. Podemos levar todas as nossas tristezas e
desgostos, problemas e provações, angústias e cuidados, e derramá-los nos
ouvidos que estão abertos para ouvi-los; dAquele que está suplicando diante do Pai os méritos de Seu
sangue. Ele está pleiteando por Suas feridas – Minhas mãos, Minhas mãos! “Eis
que nas palmas das Minhas mãos te gravei” (Is 49:16). Ele apresenta as mãos
feridas a Deus, Suas súplicas são ouvidas, e anjos velozes são enviados para
ministrar a homens e mulheres caídos, a fim de levantá-los e sustê-los (Review and
Herald, 4 de janeiro de 1887).
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Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira.
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