O Senhor dará
instruções especiais aos Seus anjos para te protegerem em qualquer lugar. Salmo
91:11
O trem PG-16 corria velozmente pelos trilhos entre as
montanhas da Pensilvânia. A lua cheia iluminava a paisagem. Bill Henry, o
maquinista, segurava a válvula reguladora, e Hank, o foguista, jogava carvão na fogueira.
De repente, à luz do luar, Bill viu um homem caminhando
calmamente do lado de fora, indo da frente da locomotiva para a direção da
caldeira. Com a mão esquerda, segurava o corrimão; com a direita, fazia o sinal
de parada cautelar.
Bill observou que o homem estava bem vestido, com um
terno cinza claro e chapéu.
– Hank, você está vendo
aquele homem de terno cinza aí fora?
– Estou vendo, sim! Deve ser um desocupado, pegando
carona!
Bill notou quando o homem de cinza pisou no estribo que
levava à cabine do maquinista. Nesse momento, ele virou o rosto. Bill viu que o
homem tinha um bigode castanho. Também percebeu que, embora o trem estivesse a
toda velocidade, a roupa do homem não esvoaçava. O estranho deu mais um passo e
fez o sinal de parada de emergência.
Bill soltou a válvula, fez o trem frear e o expresso
parou de modo estridente.
Os homens da equipe de sinalização saltaram para fora.
Um deles, que estava na frente, não havia caminhado nem quarenta e cinco
metros, quando viu um abismo onde deviam estar os trilhos.
– A terra cedeu! – gritou ele.
A equipe que trabalhava no trem correu para ver o enorme
buraco. Bill entendeu que todos teriam morrido se não fosse o homem de terno
cinza. Quis perguntar-lhe o nome, mas ele havia desaparecido!
Embora tentassem localizar o homem de cinza, ninguém o
encontrou. O misterioso caroneiro tinha sumido de modo
tão estranho como aparecera.
Bill Henry tem sua própria opinião acerca do homem de
cinza. Entendeu naquela noite que um mensageiro celestial havia viajado de
carona em seu trem.
Escolhendo Amigos
Tem você uma experiência para relatar acerca de alguma
ocasião em que teve certeza de que um anjo foi enviado para ajudá-lo?
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