O caminho de Deus


Faze-me, Senhor, conhecer os Teus caminhos, ensina-me as Tuas veredas. Salmo 25:4

Por vezes, ouve-se um suposto seguidor de Cristo dizer: “Vocês não devem ficar surpresos se eu pareço rude, se falo francamente, se manifesto mau humor: esse é o meu jeito de ser.”

Você diz para não ficarmos surpresos! Não estaria o Céu surpreso diante de tais manifestações, tendo em vista o plano da salvação que foi elaborado, o infinito sacrifício feito na cruz do Calvário para que você reflita a imagem de Jesus? Esse “seu jeito” vai entrar no Céu? Suponha que alguém se aproxime dos portais de pérola e diga: “Eu sei que fui rude, fui mau, além da minha inclinação para mentir e roubar, mas quero entrar nas mansões celestiais.” Esse tipo de temperamento achará entrada através dos portais da cidade celestial? Não, não! Somente entrarão lá aqueles que observarem os caminhos de Deus.


A manifestação das tendências naturais e cultivadas para o mal não pode ser desculpada pela alegação de que “esse é o meu jeito”. Os cristãos compreendem que necessitam muito da graça de Cristo para trazer os princípios do cristianismo para a vida diária.

Os jovens que cooperam com Cristo perceberão que o caminho que decidiram seguir está cheio de erros que necessitam ser corrigidos. Ao serem introduzidos na formação do caráter, esses erros são como vigas apodrecidas. Ninguém permita que ali permaneçam. Ninguém busque o privilégio de poder se apegar a essas imperfeições, justificando a si mesmo ao dizer: “É o meu jeito.” Aqueles que agradam ao próprio eu, recusando-se a abandonar seu caminho para seguir o caminho indicado por Cristo, certamente sofrerão suas
consequências. [...]

Estamos nos esforçando para andar no caminho da verdade e da justiça? Então, não desanimemos por causa das tentações. Na verdade, seremos tentados, mas devemos nos lembrar de que a tentação não é pecado; não é indicação alguma do desagrado do Senhor. Ele permite que sejamos tentados, mas mede a tentação pelo poder que nos comunica, a fim de nos capacitar para resistir e vencer. É na hora da tentação e da prova que devemos medir o grau da nossa fé em Deus e avaliar a firmeza do caráter cristão que possuímos.

Não devemos dizer: “Para mim, é impossível vencer.” [...] Em nossa própria força, não podemos vencer, entretanto, o auxílio foi posto sobre Aquele que é poderoso. Elevemos a Deus esta oração: “Faze-me saber os Teus caminhos, Senhor; ensina-me as Tuas veredas” 
(Sl 25:4) (Youth’s Instructor, 2 de outubro de 1902).

-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da 
Casa Publicadora Brasileira

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