Verdadeira santidade


Pelos seus frutos os conhecereis. Mateus 7:20

Jesus veio ao mundo porque a raça humana estava sob sentença de morte por causa de suas transgressões. Sua obra consistiu em levar as pessoas novamente a manter sua fidelidade para com a lei de Deus, a qual Paulo declara ser “santa, e justa, e boa”. Ele guardava os mandamentos de Seu Pai. Aqueles que, pelo arrependimento e obediência dão testemunho de seu reconhecimento pela salvação que Ele veio trazer, revelarão a obra do Espírito no coração. E a prova é a vida que levam. “Pelos seus frutos os conhecereis.” “Aquele que diz: Eu o conheço”, disse João, “e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (1Jo 2:4). Entretanto, mesmo diante desses testemunhos inspirados quanto à natureza do pecado, há os que afirmam estar santificados e incapazes de pecar, embora estejam constantemente transgredindo a lei de Deus. [...]

Ninguém que pretenda ser santo é realmente santo. Aqueles que estão registrados como santos nos livros do Céu não se apercebem desse fato e são os últimos a proclamar a própria bondade. Nenhum dos profetas e apóstolos jamais professou santidade, nem mesmo Daniel, Paulo ou João. O justo nunca faz tal afirmação. Quanto mais se assemelham a Cristo, mais lamentam sua dessemelhança com Ele, pois sua consciência é sensível e levam em conta o pecado mais do que o faz o próprio Deus. [...]

A única posição segura para qualquer um de nós assumir é considerar a si mesmo um pecador que diariamente necessita da graça divida. A misericórdia concedida através do sangue expiatório de Cristo deve ser nossa única reivindicação. [...] Aqueles que têm a verdade conforme está revelada na santa Palavra de Deus devem permanecer firmes sobre a plataforma da verdade, apoiando-se sempre no “Está escrito”. [...]

Deus tem grandes bênçãos para conceder a Seu povo. Eles podem ter “a paz de Deus, que excede todo o entendimento” (
Fp 4:7). [...] No entanto, somente àqueles que são mansos e humildes de coração é que Cristo assim Se manifestará. Esses que estão justificados por Deus são representados pelo publicano e não pelo fariseu, tão cheio de justiça própria. A humildade é de origem celestial, e ninguém que não possua tal traço de caráter poderá entrar pelos portais de pérola. Inconscientemente, a humildade brilha na igreja e no mundo, e brilhará também nas cortes celestiais (Signs of the Times, 26 de fevereiro de 1885).


-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira

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