“Eu faz!”

Confiem em Mim quando estiverem em dificuldade. Assim Eu os salvarei, e vocês Me darão glória. Salmo 50:15, BV

Com quase dois anos de idade, minha neta Shae fica encantada ao exercer sua independência. Qualquer tarefa à qual se ofereça ajuda é tratada com um imediato: “Não; eu faz!” Se alguma coisa é movida para seu alcance, ela imediatamente a empurra de volta, para então ela mesma ir buscá-la, muitas vezes esticando-se precariamente para fazê-lo.

Tenho o privilégio de morar na mesma cidade em que moram minhas netas, e assim posso vê-las regularmente. Aprecio de modo especial toda oportunidade de passar uma noite com elas, enquanto os pais saem, pois é sempre uma aventura.

Recentemente, enquanto colocava Shae na cama, ou melhor, observando enquanto ela se preparava para dormir, lembrei-me da contínua paciência de nosso Pai celestial conosco, bem como Sua constante prontidão e Seu desejo de erguer-nos quando caímos.

Jaia, irmã mais velha de Shae, dorme na parte de cima de um beliche em seu quarto. Cada noite, antes de ir para a cama, Shae gosta de subir a escada até o beliche de sua irmã. Naquela noite, em particular, ela subiu até lá e decidiu que queria me mostrar como sabia virar cambalhotas.

Eu lhe disse que seria perigoso tentar isso lá em cima, e que ela só poderia fazê-lo com a ajuda da vovó, ao que ela respondeu de imediato: “Não; eu faz!” Com isso, ela rapidamente se encostou contra a parede, virou a cabeça para baixo e fez a cambalhota na cama, na minha direção, descendo com apenas a parte superior do corpo ainda sobre a cama. Enquanto eu a segurava, ela entendeu o que quase havia ocorrido e me abraçou com força, dizendo: “Vovó, susto!”

Pensando sobre isso mais tarde, me perguntei com que frequência procuramos ser independentes, dizendo obstinadamente “Não; eu faço!” em vez de aceitar a guia e o apoio que nosso amoroso Pai tão livremente nos oferece. Ao darmos cambalhotas pela vida, em situações que nos assustam, uma após a outra, geralmente deixamos de ter consciência das vezes em que Ele nos segura, sem percebermos nossa necessidade dEle até o momento em que começamos a cair.

Se tão somente pedirmos que Ele vá conosco e nos guie em nossas atividades diárias, quão mais segura e menos assustadora será nossa vida!

(Beverly D. Hazzard in Meditação da Mulher)

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