Trazei todos os
dízimos à casa do tesouro. [...] Por vossa causa, repreenderei o devorador
[...] diz o Senhor. Malaquias 3:10, 11
Quando eu tinha aproximadamente 10 anos, nossa casa
precisou de um telhado novo. Minha mãe fez os arranjos com um empreiteiro para
começar o trabalho no domingo seguinte. Esse também seria o dia em que ela ira
à cidade a fim de adquirir mercadorias para nosso comércio. A equipe que
trocaria o telhado chegou bem cedo e começou a trabalhar logo.
Havia chovido quase todos os dias por uma semana – desde
pancadas leves de alguns minutos até chuvas pesadas e repentinas que causavam
alguma inundação. Apesar disso, os homens removeram rapidamente o telhado
antigo. E, como era previsível, ao olharmos para cima, vimos nuvens de
tempestade se acumulando no céu. Alguns dos vizinhos começaram a prever uma
calamidade, anunciando que nossa casa seria inundada, já que os operários não
tinham lonas suficientemente grandes para cobrir o telhado todo. Olhei para
minha mãe com medo, porque sabia que ela nos deixaria sozinhos em seguida.
Minha mãe era fiel na devolução do dízimo e assim, pondo
as mãos nos quadris, ela disse: “Bem, eu sou dizimista e Deus terá uma oportunidade de cumprir Sua palavra.
Ele está fazendo Seu trabalho, então me deixem fazer o meu.” Com isso, saiu.
Lembro-me de ter desejado ir a algum lugar para me esconder, mas, sendo a mais
velha, tentei agir como se ecoasse os sentimentos dela.
Morávamos na ribanceira ocidental de um rio muito largo.
Os pedreiros agora trabalhavam febrilmente a fim de escapar do inevitável.
Dentro de meia hora, o rio começou a transbordar do lado leste. As grandes
gotas de chuva, batendo na água, soavam como um exército marchando na direção
da nossa casa. Os vizinhos, apressadamente, retiraram-se cada um para sua casa.
Eles veriam o desastre de dentro de suas casas enxutas.
Depois de uns cinco minutos, todos perceberam que não
havia indício de som de chuva batendo nas telhas de zinco galvanizado. Algo
incomum estava ocorrendo. Você nunca vai adivinhar! A chuva avançou para o meio
do rio – e parou. Foi como se Deus houvesse dito:
“Até aqui, e não mais adiante.” Que alívio para mim, e
que testemunho quanto à bondade de Deus, que manteve Sua promessa de repreender
o devorador! Os vizinhos mal podiam esperar para contar o fato à minha mãe
quando ela voltou para casa, e chegaram até a mandar ofertas para a igreja.
Deus honra aqueles que O honram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário