Meus irmãos,
considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações,
pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. Tiago 1:2, 3
Você alguma vez já se frustrou
com situações da vida e se perguntou por que Deus
“permitiu” que acontecessem, quando Ele tem o poder para impedir que ocorram?
Encontrei um texto que realmente me deixou chocada, mas era justamente o que eu
precisava naquele momento: “Cada um tem suas próprias batalhas a travar, sua
própria experiência cristã a obter, a certo respeito, independentemente de
qualquer outra pessoa; e Deus tem lições para cada um aprender por si, que
nenhum outro pode aprender por ele. [...] Nosso Pai celeste mede e pesa toda
prova antes de permitir que ela sobrevenha ao crente. Considera as
circunstâncias e força daquele que há de estar sob a experiência e provação de
Deus, e jamais permite que as tentações sejam maiores que a capacidade de
resistência” (Nossa Alta Vocação, p. 321). Imagine isto – Deus mede e pesa cada
provação. Se Ele me dá uma prova, sabe que posso superá-la.
Descobri essa citação quando questionava a morte de um querido amigo, um maravilhoso cavalheiro cristão que morreu na força da vida, deixando uma jovem esposa e duas lindas menininhas. Cerca de um ano mais tarde, perdemos outro jovem colega para o câncer. Ele deixou a esposa e três filhos pequenos. Por que, Senhor, permites que Teus filhos passem por essas provas? Agora entendo que Deus permite o sofrimento – que Satanás causa, não Deus – para que possamos ver o resultado do pecado e volver-nos para Deus. Tiago acertou quando escreveu o texto de hoje.
Aprender a adorar a Deus em meio às minhas provas me
capacitou a considerá-las motivo de toda alegria, a aceitar que posso não
entender agora o que estou passando, mas saber que meu Pai celestial tem o
controle de tudo. É impressionante como o Senhor usou esses incidentes para me
preparar para lidar com um câncer que se desenvolveu rapidamente e provocou a
morte de minha mãe. Em meio a tudo isso, nossa família ainda conseguiu
considerar esse fato como motivo de alegria; ela não sentiu dor e a químio não lhe causou
mal-estar. Ela faleceu sabendo que a próxima voz que haverá de ouvir será a do
Pai celeste recebendo-a em casa.
Senhor, ajuda-me a ver o sofrimento como Tu o vês.
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