O Espírito do Senhor
está sobre Mim, porque Ele Me ungiu para pregar boas-novas aos pobres. Ele Me
enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos,
para libertar os oprimidos. Lucas 4:18
Algum tempo atrás, a rebelião em um
dos presídios australianos terminou de maneira inusitada. Um grupo de prisioneiros assumiu o controle da área da recepção da prisão de segurança máxima em Hobart, capital da Tasmânia. Exigindo melhor tratamento e melhorias nas celas, os prisioneiros fizeram uma lista de 24 itens. Eles imobilizaram um dos guardas e o fizeram de refém até que as exigências fossem atendidas. Após dois dias, a rebelião terminou pacificamente, sem a agitação do pelotão de choque munido de escudos e armas fogo, sem gás lacrimogêneo, sem tiroteio. A pessoa responsável pela negociação garantiu a liberação do guarda sem sofrer nenhum dano após a entrega de 15 pizzas. Aparentemente, nenhuma das 24 exigências listadas provaram ser tão urgentes quanto a necessidade de uma refeição diferente!
dos presídios australianos terminou de maneira inusitada. Um grupo de prisioneiros assumiu o controle da área da recepção da prisão de segurança máxima em Hobart, capital da Tasmânia. Exigindo melhor tratamento e melhorias nas celas, os prisioneiros fizeram uma lista de 24 itens. Eles imobilizaram um dos guardas e o fizeram de refém até que as exigências fossem atendidas. Após dois dias, a rebelião terminou pacificamente, sem a agitação do pelotão de choque munido de escudos e armas fogo, sem gás lacrimogêneo, sem tiroteio. A pessoa responsável pela negociação garantiu a liberação do guarda sem sofrer nenhum dano após a entrega de 15 pizzas. Aparentemente, nenhuma das 24 exigências listadas provaram ser tão urgentes quanto a necessidade de uma refeição diferente!
Pessoas angustiadas, pessoas que pensam que não têm nada
a perder, agem com desespero. Mas a calma paciente de um mediador (e a
expectativa de deliciosas pizzas após dois dias sem comer) pode acabar com o
desespero de qualquer ser humano.
Em vários lugares da Bíblia encontramos os seguidores de
Deus em prisões – não por causa de algum ato ilegal, mas por obedecerem à sua
consciência. O jovem José, falsamente acusado pela mulher de Potifar, foi encarcerado.
Muitos séculos mais tarde, o profeta Jeremias foi preso porque predisse a
derrota de Jerusalém para os babilônios. No Novo Testamento, João Batista foi
colocado atrás das barras de ferro e finalmente executado após denunciar o
casamento ilícito do rei Herodes Antipas com a cunhada. O apóstolo Paulo foi preso várias vezes.
No livro de Hebreus lemos a respeito de cristãos, cujos nomes não foram
registrados, que foram presos por causa de sua fé (Hb 10:34; 13:3). E o
relato bíblico é concluído com o Apocalipse, revelado pelo Senhor a João,
durante seu exílio na ilha de Patmos (Ap 1:9).
Entre todos esses personagens bíblicos, nenhum jamais
causou tumulto, fez reféns ou exigiu melhor tratamento. Eles confiaram em Deus;
suportaram as dificuldades através dos olhos da fé nAquele que é invisível. Na
verdade, todos nós somos prisioneiros, cristãos e não cristãos. O carcereiro é
severo e cruel; Satanás é seu nome. Mas Jesus proclama liberdade para os
prisioneiros: libertação das algemas do pecado, um novo começo. E um dia, o
próprio cruel carcereiro será preso (Ap
20:1-3).
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