Piolhos e moscas

Disse o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende o teu bordão e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito. Êxodo 8:16

As rãs morreram e foram então reunidas em montes. [De fato], essa obra não fora cumprida pela magia, antes era um juízo do Deus do Céu.

“Vendo, porém, Faraó que havia alívio, continuou de coração endurecido” (v. 15). Por ordem de Deus, Arão estendeu a mão, e o pó da terra se tornou em piolhos por toda a terra do Egito. Faraó chamou os magos para fazerem o mesmo, mas não puderam. [...] Os próprios magos reconheceram que seu poder de imitação havia se acabado, dizendo: “Isto é o dedo de Deus” (v. 19). Mas o rei ainda não se abalou.

Foi feita ainda outra tentativa, depois de mais um apelo para “deixar o povo ir”. Moscas encheram as casas e enxamearam por sobre a terra, de modo que “a terra foi corrompida destes enxames” (v. 24). Essas não eram como aquelas moscas inofensivas que nos incomodam em algumas épocas do ano. Eram moscas grandes e venenosas. Sua picada era extremamente dolorosa ao homem e aos animais. Como fora predito, essa visitação não se estendeu à terra de Gósen.


Faraó ofereceu então aos israelitas permissão para sacrificarem no Egito, mas eles se recusaram a aceitar essas condições. Os animais que os hebreus deviam sacrificar estavam entre os que eram considerados sagrados pelos egípcios. Tal era a reverência com que eram tidas essas criaturas que matar uma delas, mesmo acidentalmente, era um crime punível com a morte. Seria impossível aos hebreus prestar culto no Egito sem escandalizar seus senhores.

Moisés novamente propôs irem caminho de três dias no deserto. O rei consentiu e pediu que os servos de Deus intercedessem para que a praga fosse removida. Eles prometeram fazer isso, mas o advertiram quanto a tratar enganosamente com eles. A praga cessou, mas o coração do rei se havia endurecido pela rebelião persistente, e ele ainda se recusou a ceder (Signs of the Times, 11 de março de 1880).

-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira.

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