Não tendes a Sua
palavra permanente em vós, porque não credes nAquele a quem Ele enviou. João 5:38 Queres ser curado? João 5:6
A cura do paralítico de Betesda traz uma lição de inestimável valor a todo cristão, uma
lição de profunda e solene importância aos descrentes e céticos. Deitado o
paralítico próximo ao tanque, desamparado e à beira do desespero, Jesus Se
aproxima e pergunta, em tom de piedade: “Queres ser curado?” Ser curado! Esse
havia sido o tema principal de seus anseios e orações por longos e exaustivos
anos. Com hesitante ansiedade, relatou a história de seus esforços e
frustrações. Nenhum amigo estava por perto para carregá-lo com braços fortes
até a fonte de cura. Seus apelos agonizantes por auxílio não receberam atenção.
Todos a sua volta buscavam para os próprios amados a desejada bênção. Quando as
águas se agitavam, dolorosamente tentava alcançar o tanque, mas outro se
apressava antes dele.
Jesus olhou para o sofredor e disse: “Levanta-te, toma a
tua cama, e anda” (v. 8). Não havia certeza de ajuda divina, nenhuma
manifestação de poder milagroso. Que maravilha que o homem não tenha dito: “É
impossível! Como se pode esperar agora que eu use minhas pernas, que já não
obedecem à minha vontade por trinta e oito anos?” Do ponto de vista meramente
humano, esse raciocínio pareceria coerente. O sofredor poderia ter dado lugar à
dúvida e assim permitido que passasse aquela oportunidade concedida por Deus.
Mas não fez isso. Sem questionar, agarrou-se à sua única chance. Ao tentar
fazer o que Cristo havia ordenado, foi tomado de força e vigor – fora curado.
Receberia você, duvidoso leitor, a bênção do Senhor?
Pare de questionar Sua Palavra e de descrer de Suas promessas. Obedeça à ordem
do Senhor e receberá força. Se hesitar, entrar em discussão com Satanás ou
considerar as dificuldades e improbabilidades, sua oportunidade passará, talvez
para nunca mais voltar.
O milagre em Betesda deveria ter convencido todos os espectadores de que
Jesus era o Filho de Deus. [...]
À ordem de Cristo, o paralítico partiu com o simples
leito em que estava deitado. Em seguida, Satanás, sempre pronto com suas
insinuações, sugeriu que aquele ato fosse interpretado como uma violação do
sábado. [...] Esperava-se que uma discussão sobre essa questão destruísse a fé
inspirada em alguns corações pela cura operada por nosso Salvador (Signs of the
Times, 8 de junho de 1882).
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