Que tal explodir o
Sol? Uma dupla de pesquisadores pensou nisso, e se atreveu a publicar um estudo
detalhando a técnica, que consumiria todo o Sistema Solar — incluindo a Terra e
a vida em sua superfície — em uma imensa bola de fogo. Para isso, a dupla formada
por Alexander Bolonkin e Joseph Friedlander imaginou o
lançamento de uma bomba nuclear capaz de percorrer toda a distância que separa
a Terra do Sol, resistir ao calor e à radiação local e chegar ao coração do
astro. Ali, uma explosão atômica daria início a uma reação em cadeia, levando a
estrela a gastar todo o seu combustível em instantes e explodir em uma espécie
de supernova artificial. A ideia parece fruto da mais
pura ficção científica e, segundo outros cientistas, é simplesmente disso que
se trata: pura especulação.
Ainda assim, a
pesquisa chamou atenção quando foi publicada, principalmente por causa da ideia que é esboçada: os
seres humanos seriam capazes de provocar uma explosão definitiva e arrasadora
no Sol. “A humanidade tem temores, alguns mais e outros menos justificados,
sobre a queda de asteroides, o aquecimento
global e extinções. Todos esses cenários, no entanto, podem deixar alguns
sobreviventes — mas ninguém pensa que a aniquilação completa do Sistema Solar
não deixaria uma única pessoa viva”, escrevem os pesquisadores, conscientes do
impacto de sua ideia.
Malucos?
A justificativa dada
pela dupla para a pesquisa foi a de alertar quanto ao perigo de alguma mente
diabólica ou de um ditador com os recursos necessários poder colocar em prática
a implausível ideia. Em 2007, o diretor
Danny Boyle (vencedor do Oscar pelo filme Quem quer ser um milionário?),
retratou algo semelhante no filme Sunshine, mas com o objetivo contrário. Em um futuro no qual o
problema é uma glaciação global causada pela baixa atividade solar, a única
esperança da humanidade é lançar uma gigantesca bomba nuclear no sol, para
“reativá-lo”. O filme foi mal nas bilheterias.
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Fonte: Veja
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