Nunca permita que o
jogo da vida se transforme numa batalha campal. É preciso ter um boa dose de
humor para lidar com as pressões do casamento.
“Longe de vós, toda
amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia”(Ef. 4:31).
Existem dois tipos de
pessoas no mundo: as nutridoras e as tóxicas. Pessoas tóxicas contaminam o
ambiente com ansiedade, tristeza, descontentamento, ódio, sentimento de
vingança e MAU HUMOR. Um cientista, fazendo uma pesquisa sobre a sensibilidade
das plantas, descobriu que um ambiente tóxico faz mal para as plantas. Algumas
plantas são tão sensíveis que nunca se dariam bem em um presídio ou manicômio,
por exemplo. Se um ambiente tóxico faz mal até para as plantas, imaginem para
os filhos, cônjuges etc.
Você já teve a
experiência de estar bem, e logo após conversar com certas pessoas você fica se
sentindo pra-baixo, chateado e mal
humorado? Estas são as pessoas tóxicas. Quando alguém carrega dentro de si
raízes de amargura, ele não apenas se auto-destrói, como também vai
contaminando as pessoas ao seu redor. (Hb
12:15).
Veja como isto
acontece: O diretor de uma empresa passava por uma crise conjugal, o que
provocava alguns conflitos. Os dois formavam um “casal tóxico”. No domingo, por
um motivo banal, brigaram mais uma vez e houve agressões físicas. Ele não
dormiu na mesma cama que ela. Pela manhã, ele saiu para trabalhar com raiva,
ressentido e mal-humorado. Passou com o carro pela portaria e não cumprimentou
o porteiro. Assim que entrou em sua sala, mandou a secretária chamar o gerente.
Quando o gerente entrou na sala, ele começou a falar alto e cobrar até o que o
homem não devia, em termos de produção. Ofendeu o rapaz, intoxicando-o. Depois
da reunião, o gerente saiu da sala com os nervos à flor da pele, e chamou o
encarregado. Quando o encarregado entrou na sala, ele transferiu toda toxina
recebida para o seu subordinado, cobrou além dos limites do bom senso, ofendeu
o funcionário e o mandou produzir mais. Ao sair da sala, o encarregado chamou o
operador de máquina e transferiu toda toxina que recebeu para o seu subordinado.
Gritou, ofendeu e fez cobranças absurdas. O operador saiu, e em vez de produzir
100 peças, terminou o dia com 70 peças. Foi para casa e no caminho ofendeu o
cobrador do ônibus. Ao chegar em casa, a esposa o recebeu com um bolo de
chocolate e disse: “Fiz para você; é o que você mais gosta”. Ele olhou para o
bolo e com uma expressão facial de reprovação disse: “Já ganho pouco e o que
sobra você fica gastando com bolo doce? Não quero bolo coisa nenhuma”. A mulher
intoxicada pelo marido, joga o bolo no lixo. Aí vem o filho e pede: “Mãe, me dá
um pedaço de bolo?” Ela lhe dá uma bronca sem razão e o manda para fora. O
menino sai chorando e intoxicado. No caminho encontra o cachorro que quer
brincar com ele. Nervoso, ele chuta o cachorro que sai correndo. Lá na frente,
o cachorro intoxicado encontra o gato e, sem razão, o provoca e o morde. O gato
sai ferido e, intoxicado, encontra um rato que está passando, então parte para
cima do rato. O rato escapa mas perde um pedaço do rabo. Quando chega em casa,
a ratinha vai brincar com ele. Ele a empurra e diz: “Sai pra lá, você não
percebeu o que fizeram no meu rabo?” Uma confusão foi armada na casa do rato…
Você percebeu como
foi longe o efeito negativo de uma pessoa que é tóxica? Para o diabo, quanto
mais pessoas tóxicas e intoxicadas, melhor. Porém, Deus pode e quer curar estas
pessoas para que elas sejam nutridoras, abençoadoras.
Provérbios 15:13 diz
que a primeira coisa que acontece quando Deus nos cura e nos dá saúde na alma,
é a mudança na expressão facial: “O coração alegre aformoseia o rosto”. Outro
verso Pv. 15.15, diz que
quando estamos bem emocionalmente, aonde quer que cheguemos, acabamos
influenciando as pessoas, nutrindo-as com alegria. “… a alegria do coração é
banquete contínuo”. Uma pessoa, ao ser curada espiritualmente, sara-se de
muitas enfermidades do corpo, as chamadas doenças psicossomáticas. É por isso
que a Palavra de Deus diz: “O coração alegre é bom remédio”(Pv. 17:22).
Uma boa dose de senso
de humor é fundamental para lidarmos com as pressões do casamento.
Quando os cônjuges se
tornam sérios demais, o casamento passa a não ter vida, calor e alegria. Nunca
se esqueça da importância de se descontrair, se divertir e desfrutar-se um do
outro. Com razão disse Salomão: “Há um tempo certo para cada coisa: tempo para
nascer, tempo para morrer, tempo para chorar, tempo para rir” (Ec 3:1-2). Um conhecido
adágio francês diz: “O dia mais perdido de todos é aquele o qual ninguém riu”.
Não permita que o jogo da vida se torne uma batalha campal. Quando isto
acontece, a relação se torna uma disputa, onde só há perdedores. Não há prazer,
apenas medição de forças. A brincadeira no relacionamento jamais pode virar
guerra.
O
que faz o senso de humor ? Ajuda a colocar as coisas em perspectiva.
Impede-nos de fazer tempestade em copo d’água. Permite aos cônjuges o direito
de serem menos que perfeitos. A capacidade de rir tira muito da pressão do
relacionamento conjugal. O senso de humor é um lubrificante social.
Alguns
ditados interessantes:
“Ria, e o mundo rirá
com você”.
“O riso compartilhado
cria um laço de amizade”.
“O riso é a menor
distância entre duas pessoas”.
Ria sempre com, e
nunca de… Ria com a esposa e nunca da esposa… Ria com a sogra e não da sogra..
O riso é uma forma importante para manter a saúde de sua vida (Pv 17:22).
Jesus e o senso de humor.
Elton Truebood mostra como Cristo
utilizava de sátiras, e de ironia e paradoxos para ajudar a esclarecer idéias
profundas. Considere o humor nestas passagens, que convidam à reflexão:
.Mt. 23:24 –– Coar um
mosquito e engolir um camelo.
.Mt. 19:24, Mc. 10:25 e Lc. 18:25 –– O camelo
passando pelo fundo de uma agulha.
.Lc. 6:39 –– Cegos
guiando cegos.
.Mt. 8:22 –– Mortos
sepultando mortos.
.Mt. 7:16 e Lc. 6:44 –– Uvas de
espinheiros.
.Mt. 7:4 e Lc. 6:41 –– Argueiro e
trave no olho.
O senso de humor de
Cristo era sempre usado para esclarecer e aumentar a compreensão; jamais para
ferir. Portanto pode ser tomado como modelo insuperável para os cônjuges.
Os
efeitos de uma “boa risada”: um remédio infalível – Nosso corpo vive intensas modificações apenas
com uma “boa risada”. Os pulmões, por exemplo, podem multiplicar quatro vezes
sua capacidade receptora de oxigênio. Isto, por sua vez, produz mais adrenalina
com consequente benefício para os
asmáticos, por sua função bronco-dilatadora. Também os órgãos do sistema
digestivo são beneficiados. Fígado, pâncreas, intestino e os músculos que os
envolvem, produzem maior quantidade de sucos, melhorando consideravelmente a
digestão. O coração, ao bater mais rápido, acelera a circulação do sangue,
diminuindo a pressão arterial e facilitando a eliminação de toxinas. O cérebro
também colhe os efeitos de uma boa risada quando o hipotálamo, ao liberar mais
endorfinas, produz processos analgésicos. Neurologistas como Lee Berk afirmam que rir é de
grande ajuda na produção de uma resposta imunológica mais favorável no combate
ao estresse. Enfim, uma “boa risada” funciona melhor do que uma bateria de
remédios.
Em Neemias 8:10 está escrito:
‘A alegria do Senhor é a nossa força”. Todos nós precisamos do “elixir do
humor” para sobreviver. O casamento não pode ser colocado numa camisa- de-força, projetada para nos
impedir de gozar a vida mutuamente.
PR. JOSUÉ GONÇALVES
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