Se alguém tem falta
de sabedoria, peça-a a Deus, e Ele a dará porque é generoso e dá com bondade a
todos. Tiago 1:5
Para manter boa saúde, procuro
caminhar pelo menos cinco tardes por semana. Mas um
entardecer de verão foi diferente. Minha companheira de caminhadas tinha
viajado para fora do estado e caminhei sozinha. Andando por um caminho mais
público, acompanhei a calçada por uns três quilômetros sem novidades. Como o
sol ainda estava alto e a claridade intensa, usei meus óculos de grau, escuros.
No dia seguinte, ao entrarmos no carro para tratarmos de
alguns compromissos, minha filha me entregou o estojo dos óculos que eu havia
deixado no quarto dela na noite anterior. Mas, quando abri o estojo, ele estava
vazio. Achando que havia deixado os óculos em algum lugar, voltei para dentro
de casa a fim de procurá-los. Nada de óculos. Usando um par mais velho,
continuamos nossa missão, orando para poder encontrá-los. Naquela tarde, decidi
percorrer o mesmo caminho do dia anterior, a fim de procurar meus óculos. Mas
logo notei algo que me arrasou. A grama ao lado da calçada tinha acabado de ser
cortada. “Foram destroçados pelo cortador”, pensei, mais para arranjar uma
explicação do que outra coisa. Ainda aflita, voltei-me para Deus. “Por favor,
Pai, ajuda-me a encontrar os óculos. E se alguém os encontrou, por favor, que
seja alguém que precise daquele mesmo grau.”
Usei meus óculos escuros antigos no dia seguinte, quando
saí de carro. Ao voltar, na garagem, notei um brilho à luz do sol no assento do
passageiro. Surpresa, olhei de novo. Ali, no assento, estavam meus óculos
escuros, enfiados no canto mais distante.
Deus respondera à minha oração em dois níveis. Ele me
mostrou onde estavam os óculos, e depois deu um jeito para que eu, a pessoa que
precisava daquela prescrição, os encontrasse. Refletindo sobre aquele incidente
abençoado por Deus, vi uma notável semelhança entre mim e a mulher da parábola
que procurava a moeda (Lucas 15:8-10). Nós duas fomos diligentes em nossa
busca, mas os objetos de nossa procura eram inanimados e, portanto,
completamente inconscientes de que estavam perdidos. Foi necessária uma luz
especial para que fossem encontrados. Ela usou uma pequena lamparina de argila,
mas no meu caso foi mais do que isso: era uma luz espiritual, Sua luz – uma luz
que nunca se apaga, quando Deus sai à nossa procura.
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