O Portão

Com doze portões, guardados por doze anjos. Apocalipse 21:12 

Berlim é a capital e maior cidade da Alemanha. É lá que está um lugar imponente: o Portão de Brandemburgo. Esqueça as lembranças de grandes portões que surgem em sua memória. Aquele ultrapassa todos em exuberância e beleza.

Mais parecido com um imenso Arco do Triunfo, o Portão de
Brandemburgo foi inaugurado em 1791, surpreendendo o mundo com suas 12 colunas da altura de quase 10 andares. Entre elas, há cinco grandes vãos por onde circulam estradas ligando a residência real aos pontos principais da cidade. E no topo da sua cobertura iluminada resplandece uma incrível quadriga. Você sabe o que é isso? É uma impressionante estátua grega de Irene – representando a paz – puxada por quatro cavalos musculosos em posição de marcha triunfal.
Curioso é que apenas nove anos após a inauguração, as tropas de Napoleão invadiram a Alemanha e conquistaram Berlim, fazendo questão de passar por baixo daquele portão. A quadriga foi arrancada e levada para Paris, capital francesa, como um troféu de guerra. Mas, cinco anos depois, ela retornou ao seu local original após a Guerra das Nações libertar a Alemanha dos franceses. Foi quando os alemães decidiram acrescentar à bela escultura uma ameaçadora águia de asas escancaradas apoiada num estandarte. A partir dali, o que seria um símbolo da paz passou a representar o arrogante sentimento humano da vitória pós-guerra.

De lá para cá, a Alemanha atravessou diversas guerras, sofrendo e cometendo atrocidades.

Você percebe como o pecado deturpou todos os ideais de Deus? Por aqui, a paz mais parece um curto período entre as guerras. A humildade parece fraqueza diante do orgulho humano. Os símbolos originais são pervertidos pela supremacia dos egos. Sem contar com o abandono da cruz, da esperança e do amor.

Vamos viver hoje buscando outros portões? Que tal os 12 portais da cidade celestial? Jesus é uma porta bem diferente da de
Brandemburgo. Através dEle, você poderá ter um dia de muita vitória – mas, sem o orgulho, a maldade, nem o egoísmo.

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