Eduque a criança no
caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele. Provérbios
22:6
Eu tinha apenas 6 anos de idade quando me ajoelhei ao
lado da cadeira na minha classe, na igreja, e pedi que Jesus entrasse no meu
coração.
Quando voltamos da igreja para casa naquela tarde, não
perdi tempo em convidar minhas amigas da casa ao lado para virem brincar. No
quintal, preguei meu primeiro sermão para elas, dizendo-lhes que orassem porque
Deus as amava e podia enxergá-las através do telhado! Não sei que impressão
isso exerceu sobre elas no momento, mas acho que foi importante.
Aquele inverno foi particularmente rigoroso. Como
sempre, fui a primeira da família a adoecer. Depois de eu passar três dias com
febre alta e dor de garganta, mamãe e papai me levaram à clínica infantil. Ela
estava extremamente movimentada naquele dia, e esperamos num cubículo por um
tempo que pareceu horas. Por fim, papai foi ao balcão para saber por quanto
tempo teríamos que esperar. Enquanto ele estava lá, desci da maca e espiei pela
cortina o cubículo ao lado. Eu ouvira um choro vindo de lá e queria ver o que
estava acontecendo. Ali, sobre a maca, estava sentado um adolescente; um médico
estava enfiando uma longa agulha no nariz dele. Isso me assustou tanto que me
afastei da cortina e voltei para a maca, tremendo. “Por favor, Deus”, orei,
“não deixes que ele faça isso comigo. Por favor, manda o doutor embora ou me
deixa ir para casa.”
Meu pai voltou e disse que não havia encontrado ninguém
no balcão. Assim que ele se assentou, uma enfermeira entrou no cubículo e
disse: “O médico foi chamado para uma emergência, e vocês terão que voltar
amanhã, ou então dirigir-se ao pronto-socorro.” Garanti ao meu pai que eu
estava me sentindo melhor e fomos para casa. Daquele dia até hoje, estou
convencida de que o Senhor ouviu minha oração. Através dos anos, quando fico
desanimada, penso em como Deus respondia às minhas orações de criança e como minhas
dúvidas e apreensões desapareciam.
Deus tem respondido a muitas das minhas orações desde
então – nem sempre do modo como desejei. Mas entendi que Ele fez o melhor.
Muito obrigada, Senhor, por teres respondido à minha
oração de criança, tanto tempo atrás. Sei que tens sempre pleno conhecimento de
nossa vida e estás disposto a auxiliar em tempos de necessidade. Amém!
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