Santidade ao Senhor

Duro é este discurso; quem o pode ouvir? João 6:60



Alguns professos seguidores de Cristo têm a tendência de dizer como os discípulos o fizeram em certa ocasião, ao ouvirem as severas verdades que saíram dos lábios do divino Mestre: “Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” Muitos podem achar que o caminho seja estreito demais. Quando falamos em renúncia e sacrifício por amor a Cristo, acham que insistimos muito nesses pontos. Prefeririam nos ouvir falar da recompensa do cristão. Sabemos que os que são fiéis herdarão todas as coisas; porém, a grande questão é: “Quem suportará o dia da Sua vinda? E quem poderá subsistir quando Ele aparecer?” (Ml 3:2). Quem será considerado digno de receber a mui grande e preciosa recompensa a ser concedida aos vencedores? Aqueles que forem participantes dos sofrimentos de Cristo serão os que partilharão com Ele da Sua glória.


Sem santificação, diz-nos a Palavra de Deus, ninguém poderá ver o Senhor. Sem pureza de vida é impossível estarmos habilitados a morar com os santos e imaculados anjos, no puro e santo Céu. Nenhum pecado pode haver lá. Nenhuma impureza pode entrar pelos portais de pérola da cidade dourada de Deus. E a questão que compete a nós é: se nos afastamos de todo pecado e satisfazemos as condições que Deus nos propõe para que nos tornemos seus filhos e filhas. Ele requer de nós separação do mundo para que nos tornemos membros da família real. [...]

Cremos, sem nenhuma dúvida, que Cristo está para vir em breve; e por assim crermos, sentimos a obrigação que está sobre nós de apelar a homens e mulheres que se preparem para a vinda do Filho do homem. [...] Meu desejo é que estejamos entre aqueles que se prostrarão diante do trono de Deus, exclamando: “Digno é o Cordeiro que foi morto” (Ap 5:12). [...]

Quando todos estivermos prontos, tendo vencido todo pecado, afastado toda iniquidade, estaremos em condições de receber o toque final da imortalidade. [...]

Não será seguro esperar um tempo melhor por vir. Esse tempo é chamado hoje. Se alguém ouvir a Sua voz, não endureça o seu coração. Devemos atender hoje ao convite de misericórdia. Devemos reconhecer nosso orgulho, nossa insensatez, nossa vaidade e fazer uma inteira entrega do coração a Deus. Precisamos ir a ele com nossos talentos, toda a influência que temos e depositar tudo isso, sem reservas, aos pés dAquele que morreu na cruz do Calvário para nos redimir (Review and Herald, 12 de abril de 1870).

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