Salvando um Inimigo

"Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8).



Há mais de duzentos anos, morava na Pensilvânia um pastor chamado Peter Miller. Na mesma região, morava também um homem que odiava o pastor e lhe infernizava a vida.

Aconteceu que esse perturbador foi declarado culpado de traição e sentenciado à forca. Quando Peter Miller soube da notícia, saiu caminhando para encontrar o general George Washington. Depois de percorrer 95 quilômetros a pé, encontrou o general. – Por favor, senhor, poupe a vida desse homem. Posso testemunhar a favor dele. Conceda-lhe o perdão a meu pedido. – Isso não é possível – disse o general Washington. – Seu amigo é um traidor de nosso país. – Meu amigo? – exclamou Peter Miller. – Não, senhor! É meu pior inimigo. Tem-me maltratado e agredido, mas assim mesmo lhe suplico pela vida dele.

Agora foi a vez de Washington ficar aturdido. – O quê? Você caminhou 95 quilômetros para salvar a vida de seu inimigo? Isso coloca a questão sob uma luz completamente diferente. Vou conceder-lhe o perdão.

O general Washington preparou o documento do perdão e entregou-o a Peter Miller. Sem tomar tempo para descansar, o pastor Miller começou a caminhada de 95 quilômetros de volta. Chegou à praça da vila no momento em que o traidor estava sendo levado ao cadafalso. – Ora, lá vem o velho Peter Miller! – gritou o traidor quando viu o pastor correndo para aproximar-se da multidão. – Ele veio regozijar-se com sua vingança e presenciar meu enforcamento!

– Espere! Espere! – gritou Peter ao carrasco, enquanto abria caminho entre a multidão, segurando bem alto o perdão para que todos pudessem vê-lo. – Tenho aqui comigo o perdão assinado pelo general Washington. O homem está livre!

Não houve enforcamento naquele dia. Nenhum sermão que Peter Miller pudesse pregar teria sido tão poderoso como aquilo que fez por seu inimigo. Ele deu uma demonstração do amor de Deus para com o pecador.

Mesmo que sejamos inimigos de Deus, Ele nos ama e perdoa livremente. Não deveríamos estar dispostos a fazer o mesmo por nossos inimigos?

(Dorothy Eaton Watts. In: Inspiração Juvenil 2012: amigo é pra essas coisas. Tatuí: CPB, 2012. Texto digitado por Reginaldo Santos e publicado no grupo Boas Novas).

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