O amor jamais acaba.
1 Coríntios 13:8
A sala do júri estava quase vazia. O réu, ainda na
adolescência, ouvia calado a descrição de seu crime.
Um dia seu pai havia chegado bêbado em casa e espancara a esposa até ela cair inconsciente, atravessada na cama. Depois ele fora cambaleando para a cozinha, onde o rapaz se encontrava sentado à mesa. O jovem pegou a faca que estava sobre a mesa, segurou-a na direção por onde seu pai passaria, e deixou que ele fosse perfurado pela faca. O homem morreu instantaneamente.
Um dia seu pai havia chegado bêbado em casa e espancara a esposa até ela cair inconsciente, atravessada na cama. Depois ele fora cambaleando para a cozinha, onde o rapaz se encontrava sentado à mesa. O jovem pegou a faca que estava sobre a mesa, segurou-a na direção por onde seu pai passaria, e deixou que ele fosse perfurado pela faca. O homem morreu instantaneamente.
– Culpado – admitiu o rapaz, ouvindo a seguir a sentença proferida pelo juiz: Prisão perpétua.
De algum ponto da sala do júri, uma voz clara chamou:
– Meritíssimo, posso dirigir-me aos jurados?
O rapaz virou-se e viu um homem vestido de batina preta com um colarinho clerical, em pé no corredor. O homem era o padre Flanagan, fundador da Cidade dos Meninos, um refúgio para meninos sem lar e delinquentes juvenis.
– Pois não, padre Flanagan.
– Vim aqui por causa desse rapaz. Gostaria de levá-lo.
– É inútil – disse o juiz, balançando a cabeça. – Ele é mau. Não há nada que o senhor possa fazer por ele.
– Não existe alguém que se possa chamar de menino mau – respondeu o sacerdote.
– O senhor não teria coragem de deixar um garoto como esse aí solto na Cidade dos Meninos – continuou o juiz. – Ele é assassino.
– Já tive outros antes – disse Flanagan. – Assassinos, assaltantes de banco, ladrões de carro, arrombadores, prostitutas, arruaceiros – o nome que quiser dar, Meritíssimo. Já tivemos outros.
– Mas vocês não têm problemas com eles? – quis saber o juiz.
– Ah, nada grave – respondeu o sacerdote. – Dos milhares de jovens que vêm até nós, nem um só envolveu-se outra vez em problemas com a lei. Muitos deles concluíram cursos e conseguiram bons empregos. Alguns são profissionais. Muitos são pais agora, cidadãos respeitáveis. Creio que podemos ajudar esse rapaz.
De algum ponto da sala do júri, uma voz clara chamou:
– Meritíssimo, posso dirigir-me aos jurados?
O rapaz virou-se e viu um homem vestido de batina preta com um colarinho clerical, em pé no corredor. O homem era o padre Flanagan, fundador da Cidade dos Meninos, um refúgio para meninos sem lar e delinquentes juvenis.
– Pois não, padre Flanagan.
– Vim aqui por causa desse rapaz. Gostaria de levá-lo.
– É inútil – disse o juiz, balançando a cabeça. – Ele é mau. Não há nada que o senhor possa fazer por ele.
– Não existe alguém que se possa chamar de menino mau – respondeu o sacerdote.
– O senhor não teria coragem de deixar um garoto como esse aí solto na Cidade dos Meninos – continuou o juiz. – Ele é assassino.
– Já tive outros antes – disse Flanagan. – Assassinos, assaltantes de banco, ladrões de carro, arrombadores, prostitutas, arruaceiros – o nome que quiser dar, Meritíssimo. Já tivemos outros.
– Mas vocês não têm problemas com eles? – quis saber o juiz.
– Ah, nada grave – respondeu o sacerdote. – Dos milhares de jovens que vêm até nós, nem um só envolveu-se outra vez em problemas com a lei. Muitos deles concluíram cursos e conseguiram bons empregos. Alguns são profissionais. Muitos são pais agora, cidadãos respeitáveis. Creio que podemos ajudar esse rapaz.
– Qual é seu segredo?
– Não há segredo – respondeu o padre. – Simplesmente dou aos meninos algo que antes não chegaram a conhecer bem.
– E o que é isso? – perguntou o incrédulo juiz.
– Amor.
Escolhendo Amigos
O amor é cheio de surpresas. Pode transformar a pessoa menos promissora em alguém de valor. Pode enxergar a possibilidade de amizade nas pessoas mais improváveis.
– E o que é isso? – perguntou o incrédulo juiz.
– Amor.
Escolhendo Amigos
O amor é cheio de surpresas. Pode transformar a pessoa menos promissora em alguém de valor. Pode enxergar a possibilidade de amizade nas pessoas mais improváveis.
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