Um Deus formidável


Quem há semelhante ao Senhor, nosso Deus, cujo trono está nas alturas, que Se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a Terra? Salmo 113:5, 6

Estou sentada num quarto de hotel em Atenas, há três horas, simplesmente contemplando o belo e calmo Mar Egeu. Acabamos de voltar de um cruzeiro pelas Ilhas Gregas.

O mar sempre me fascinou. No dia em que embarquei no navio, imaginei navios perdidos no mar, tempestades e maremotos, histórias de pessoas desaparecendo no mar e até erros humanos em navegação. Sussurrei uma oração para Aquele que criou os mares e acalmou as tempestades, pedindo Sua proteção. Pude, então, embarcar crendo que tudo correria bem. Nossa viagem transcorreu sem novidades, com exceção de uma noite em que o mar ficou um tanto agitado – um teste para minha fé. Talvez estivesse confiante demais, de modo que sussurrei uma oração e Ele nos protegeu.


Fiquei igualmente fascinada com nossos passeios pela praia. Visitamos a rochosa e árida Patmos, e nosso guia nos informou que a água precisava ser levada para lá de navio, já que chove bem pouco. Impressionei-me com o fato de ter João sobrevivido em seu exílio dentro de uma caverna, numa ilha que, aparentemente, era inabitável. Deus, porém, estava no controle. Visitamos a gruta onde se supõe que João tenha vivido, e nos espantamos diante da resistência de João, do poder mantenedor de Deus e do revelador livro que João nos deixou.

O monte de Marte, onde Paulo começou a pregar, foi descrito pelo nosso guia como o local do nascimento do cristianismo em Atenas.
Em contraste, porém, em Rodes, onde antes esteve o Colosso, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, restam apenas duas colunas. Essa estátua de 35 metros de altura foi destruída por um terremoto em 226 a.C.

Enquanto olho para o mar, penso sobre quanto é formidável meu Deus, que controla completamente este mundo. Ele cria, sustenta e destrói. Controla os ventos e as ondas, e suspende as menores ilhas no meio dos maiores oceanos. Deus preserva locais como a gruta de João e o monte de Marte, para que não nos esqueçamos dEle. Contudo, interessante é que o Colosso, que não desempenhou nenhum papel em nossa salvação, não se conservou. Que reverência inspira o Deus sábio, a quem servimos!

(Cecelia Grant in Meditação da Mulher)

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