Vós sois a luz do
mundo. Mateus 5:14
As coisas eternas devem despertar nosso interesse, e
devem ser consideradas, em comparação com as coisas terrenas, de infinita
importância. Deus requer que seja nossa prioridade cuidar da saúde e da
prosperidade espirituais. Devemos saber que desfrutamos do favor de Deus, que
Ele sorri para nós, que somos Seus filhos e estamos em uma posição em que Ele
pode comungar conosco e nós com Ele. Não devemos descansar até que atinjamos um
estado de humildade e mansidão para que Ele possa nos abençoar e sejamos levados
a uma proximidade sagrada com Deus. Sua luz brilhará sobre nós e refletiremos
essa luz a todos ao nosso redor. No entanto, não podemos fazer isso a menos que
nos esforcemos sinceramente para viver na luz. Deus requer isso de todos os
Seus seguidores, não apenas para o próprio bem, mas também para o benefício de
outros ao seu redor.
A menos que tenhamos luz em nós mesmos, não poderemos deixar nossa luz brilhar aos outros a fim de atrair a atenção deles para as coisas celestiais. Devemos estar imbuídos do Espírito de Jesus Cristo, ou não poderemos manifestar Cristo em nós, a esperança da glória. Devemos permitir que o Salvador habite em nós, ou seremos incapazes de exemplificar em nossa conduta Sua vida de devoção, Seu amor, Sua bondade, piedade, compaixão, abnegação e pureza. Esse é o nosso sincero desejo. O tema de estudo de nossa vida deve ser: Como ajustarei meu caráter ao padrão bíblico de santidade? [...]
Cristo sacrificou Sua majestade, Seu esplendor, Sua glória e honra, e por nossa causa tornou-Se pobre, para que nós, por Sua pobreza, nos tornássemos ricos. Ele condescendeu com uma vida de humilhação. Sujeitou-Se ao escárnio. Foi “desprezado e o mais rejeitado entre os homens” (Is 53:3). Suportou o insulto, a zombaria e a morte mais dolorosa e vergonhosa a fim de que pudesse exaltar e salvar da miséria sem esperança os filhos e filhas caídos de Adão. Em vista desse sacrifício inigualável e amor misterioso manifestados a nós por nosso Redentor, recusaremos oferecer a Deus nosso completo serviço, que, na melhor das hipóteses, é tão débil? Usaremos de maneira egoísta, para os negócios ou o prazer, o tempo que é necessário para nos dedicarmos ao exercício religioso, ao estudo das Escrituras, à introspecção e à oração? [...]
Não depositamos nossa esperança aqui, neste mundo. Nossas ações testificam de nossa fé, de que no Céu se encontra nossa eterna riqueza (Review and Herald, 29 de março de 1870).
-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira.
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