Eu Te glorifiquei na
Terra, consumando a obra que Me confiaste para fazer. João 17:4
Quando Cristo expirou na cruz, bradando em grande voz:
“Está consumado!” (Jo 19:30), Sua obra foi
completada. O caminho havia sido aberto; o véu, rasgado em dois. A humanidade
podia se aproximar de Deus sem ofertas sacrificais, sem os serviços de um
sacerdote. O próprio Cristo era sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. O Céu era o lar dEle. Ele viera a este
mundo para revelar o Pai. A obra no campo de Sua humilhação e do conflito
estava feita. Ele ascendeu aos Céus e está para sempre entronizado à destra de
Deus.
A vida de Cristo neste mundo havia sido de trabalho
árduo, uma vida ocupada e diligente. Ele ressuscitou dentre os mortos e por
quarenta dias permaneceu entre os discípulos, instruindo-os em preparação para
Sua partida. Agora estava pronto para as despedidas. Havia demonstrado a
realidade de um Salvador vivo. Os discípulos não precisavam mais relacioná-Lo com o sepulcro
de José. Podiam pensar nEle como glorificado
perante o universo celestial. [...]
Todo o Céu esperou com ansiosa expectativa pelo fim do
período de permanência do Filho de Deus em um mundo todo cauterizado e
desfigurado pela maldição. Em proporção com a humilhação e o sofrimento de
Cristo está Sua exaltação. Ele só poderia Se tornar o Salvador e o Redentor
sendo primeiro o Sacrifício. [...]
Cristo veio à Terra como Deus em forma humana. Ele
ascendeu ao Céu como Rei dos santos. Sua ascensão foi digna de Seu exaltado
caráter. Ele ascendeu do Monte das Oliveiras em uma nuvem de anjos, que
triunfalmente O acompanharam à Cidade de Deus. Não ascendeu em Seu próprio
interesse, mas como o Redentor da nova aliança com os filhos e filhas que nEle creem, e são assim
considerados por meio da fé em Seu nome. Partiu como o Poderoso na batalha, um
conquistador, levando cativo o cativeiro, em meio a aclamações de louvor e
cânticos celestiais. [...]
Que contraste foi a recepção de Cristo em Seu retorno ao
Céu com Sua recepção na Terra! No Céu, tudo era lealdade. Não havia tristeza
nem sofrimento a recebê-Lo. [...]
Chegara o tempo de o Universo celestial receber o
Rei (Signs of the
Times, 16 de agosto de 1899).
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