E a grande multidão O
ouvia com prazer. Marcos 12:37
Cristo jamais considerou qualquer ser humano como
indigno e incorrigível. Ele procurou aplicar o remédio salvador a todos os que
necessitavam de ajuda. Onde quer que Se encontrasse, tinha uma lição adequada
para apresentar naquele momento e circunstância. Buscou inspirar esperança aos
mais rudes e menos promissores, colocando diante deles a ideia de que poderiam se
tornar irrepreensíveis e inocentes, e obter um caráter semelhante ao dEle. Poderiam ser filhos
de Deus e brilhar como luzes no mundo, mesmo vivendo entre os que são
perversos. Foi por essa razão que tantos O escutavam com alegria. Desde a
infância, trabalhou em favor do próximo, deixando Sua luz brilhar em meio às
trevas morais do mundo. Ao suportar fardos em Sua vida familiar e trabalhar em
campos mais públicos, revelou aos homens o caráter de Deus. Incentivou tudo que
tivesse relacionado aos reais interesses da vida, mas não incentivou a
juventude a ficar sonhando com o que seria do futuro.
Ensinou-lhes por Suas palavras e exemplo que o futuro seria decidido pela maneira com que vivessem o presente. Nosso destino é marcado por nossa própria conduta. Os que amam o que é certo, que executam o plano de Deus, mesmo que seja em uma pequena esfera de ação, e fazem o certo porque é certo, encontrarão campos mais vastos de utilidade. [...]
É nosso privilégio agora desempenhar uma parte na obra e
na missão de Cristo. Podemos ser colaboradores dEle. Podemos trabalhar com Cristo em qualquer obra que
somos chamados a realizar. Ele está fazendo tudo o que está ao Seu alcance para
nos libertar, para fazer de nossa vida aparentemente tão restrita uma bênção e
um auxílio aos outros. [Cristo] gostaria que compreendêssemos que somos
responsáveis por fazer o bem, e que percebêssemos que, ao nos esquivarmos de
nossa obra, prejudicamos a nós mesmos.
Jesus carregou sobre o coração o fardo da salvação da
família humana. Sabia que, a menos que as pessoas O recebessem e sofressem uma
transformação em sua vida e em seus propósitos, estariam eternamente perdidas.
Era esse o fardo de Sua alma, e Ele estava sozinho para carregar esse peso.
Ninguém sabia como era pesado o fardo que recaía sobre o coração dEle, mas desde a
juventude estava imbuído do profundo anseio de iluminar o mundo e decidiu que
Sua vida seria “a luz do mundo”. Isso Ele foi, e essa luz ainda brilha para
todos os que estão em trevas. Andemos na luz que Ele nos deu (Youth’s Instructor, 2
de janeiro de 1896).
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