Bendito seja o Senhor
que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação. Salmo 68:19
Os cristãos devem ser as pessoas mais alegres e felizes
que existem. Podem ter a consciência de que Deus é seu Pai e Amigo constante.
Mas muitos professos cristãos não representam corretamente a religião cristã.
Parecem tristes, sentindo-se desfavorecidos. Falam frequentemente do grande sacrifício
que fizeram para se tornar cristãos. Apelam para aqueles que não aceitaram a
Cristo, demonstrando por seu exemplo e conversação que não devem abandonar tudo
o que tornaria a vida agradável e alegre. Lançam um manto de sombras sobre a
bendita esperança cristã. Dão a impressão de que as ordens de Deus são um fardo
mesmo para a pessoa disposta, e que tudo que dá prazer ou que agrada ao gosto
deve ser sacrificado.
Não hesitamos em dizer que essa classe de professos cristãos não tem o artigo genuíno. Deus é amor. Aquele que está em Deus, está em amor. Todos os que realmente se relacionaram, por experiência, com o amor e a terna compaixão de nosso Pai celestial transmitem luz e alegria onde quer que estejam. Sua presença e influência são como a fragrância agradável das flores aos que com eles convivem, porque estão ligados a Deus e ao Céu, e a pureza e a beleza exaltadas do Céu são comunicadas através deles a todos os que têm contato com sua influência. Isso faz deles a luz do mundo, o sal da Terra. [...]
De onde o artista obtém seu modelo? Da natureza. O grande Artista-Mestre pintou sobre a tela móvel e mutável do firmamento as glórias do pôr do sol. Coloriu e iluminou os céus de ouro, prata e vermelho, como se os portais do alto Céu se abrissem de par em par, a fim de que pudéssemos ver seu brilho, e nossa imaginação percebesse a glória interior. [...]
Ao sermos atraídos à beleza da natureza e nos aproximarmos das coisas que Deus criou para a felicidade do ser humano com seus atributos, consideraremos a Deus como um terno e amoroso Pai, em vez de meramente um juiz severo. [...] O coração se comove e pulsa com novo e mais profundo amor, cheio de admiração e reverência, quando contemplamos Deus na natureza (Review and Herald, 25 de julho de 1871).
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