O Filho do homem não
veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. Lucas 9:56
João
foi o discípulo amado de Jesus porque nEle cria, era fiel e amava seu Mestre com devoção. Seu amor
por Cristo era caracterizado por simplicidade e fervor. Muitos há que pensam
ser esse amor por Cristo algo natural ao caráter de João, sendo o discípulo frequentemente representado por
artistas com uma suave e lânguida aparência feminina. Entretanto, essas
representações são totalmente incorretas. João e seu irmão foram chamados
“filhos do trovão” (Mc 3:17). João era um homem de caráter decidido, mas havia
aprendido as lições do grande Mestre. Tinha defeitos de caráter, e qualquer
forma de menosprezo demonstrado para com Jesus despertava sua indignação e
agressividade. Seu amor por Cristo era o amor de alguém que foi salvo pelos
méritos de Jesus, mas juntamente com esse amor havia maus traços de caráter que
deveriam ser vencidos.
Em certa ocasião, ele e seu irmão reclamaram o direito de ocupar a mais alta posição noreino do Céu. Em outra situação, proibiu um homem de expulsar demônios e curar os enfermos porque não pertencia ao grupo dos discípulos. Certa vez, quando viu seu Senhor ser desprezado por samaritanos, queria fazer descer fogo do Céu para consumi-los. Cristo, porém, o repreendeu, dizendo: “O Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.”
Em certa ocasião, ele e seu irmão reclamaram o direito de ocupar a mais alta posição noreino do Céu. Em outra situação, proibiu um homem de expulsar demônios e curar os enfermos porque não pertencia ao grupo dos discípulos. Certa vez, quando viu seu Senhor ser desprezado por samaritanos, queria fazer descer fogo do Céu para consumi-los. Cristo, porém, o repreendeu, dizendo: “O Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.”
No caráter e nos ensinos de Cristo, os discípulos tiveram tanto o preceito como o exemplo, e Sua graça foi o poder transformador que operou mudanças extraordinárias na vida de cada um. Os traços naturais de caráter, o espírito de crítica, desejo de vingança, ambição e mau gênio faziam parte do caráter do discípulo amado. Necessitavam ser vencidos para que pudesse se tornar um representante de Cristo. Ele não era apenas ouvinte, mas ativo praticante das palavras de seu Senhor. Aprendeu com Jesus a ser manso e humilde de coração. [...] Esse foi o resultado do seu companheirismo com o Mestre. [...]
Necessitamos manter constante vigilância, pois estamos nos aproximando da volta de Cristo. Estamos nos aproximando do tempo em que Satanás operará “com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos” (2Ts 2:9, 10). Precisamos estudar o Modelo e nos tornar semelhantes a Jesus que era manso, humilde de coração e imaculado. Devemos nos lembrar sempre de que Deus está perto de nós. Todas as coisas, grandes e pequenas, estão sob Seu controle (Signs of the Times, 20 de abril de 1891).
-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira.
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