Más contigo está o perdão, para que sejas temido.
(Salmo 130: 4)
O perdão é algo tão importante que muitas pessoas só
deixam de sofrer e recebem a salvação após se voltarem para o SENHOR com o
coração quebrantado e arrependido. Muitos pecados não confessados (a Deus)
tornam impossibilitados o plano dEle em nossas vidas.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1: 9)
O perdão é totalmente ligado ao
arrependimento.
“Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade e ora a Deus,
para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração.” (Atos 8:
22)
Colocando em palavras mais claras: Sabe aquele mal,
aquele pecado, aquele pensamento maligno de destruir o seu semelhante que você
cometeu no passado? Aquela situação em que você achou que estava certo, e o por
isso não mediu as conseqüências dos seus atos?
Pois é... não importa o que você achou, importa o que
você fez!
Tudo isso, hoje ou amanhã, acarretará em um tremendo
acerto de contas entre você e o nosso Criador. Não importa sua religião, se
freqüenta ou não uma igreja. Na verdade, essa situação é muito mais grave do
que as pessoas pensam.
“Ao SENHOR, nosso Deus, pertence à misericórdia e o
perdão; pois nós rebelamos contra ele.” (Daniel 9: 9)
Então nos deparamos com pelo menos duas classes de
pessoas: Aquelas que vivem nas amarras do nosso adversário, que fazem à vontade
dele e sofrem as conseqüências terríveis de seus atos. Podemos ver milhares e
milhares de pessoas cometendo vários tipos de crimes, viciadas em drogas,
presas em cadeias.
Essas pessoas não tiveram um encontro com Jesus, seus
corações estão vagos e seus espíritos totalmente perturbados. Satanás oprime,
escraviza, e o pior de tudo, coloca na mente dele que isso é normal. Depois
quando não tem mais utilidade pra ele, o mata.
E também não obstante de tanta opressão, estão aqueles
que mesmo freqüentando uma igreja, fazendo boas obras, ainda sofrem porque no
seu interior, ainda existe algo que o prende ao seu antigo Deus.
A libertação é algo que pode ser reconhecida dentro de
você. É como se eu olhasse para dentro de você mesmo, e encontrasse algo que
pudesse me absolver de todas essas condenações. É como se encontrasse um pouco
do amor de Cristo por nós. Como o que está escrito no segundo mandamento fosse
algo real e presente no nosso dia a dia. “Amarás eu teu próximo como a ti
mesmo.” (Mateus 22: 39).
Basta abrir o coração, se humilhar na presença de Deus,
pedir perdão pelos seus pecados, e se for preciso, se o Espírito Santo te
tocar, reconciliar com seu desafeto, pois tanto um quanto o outro precisam se
perdoar.
“Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti,
repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe.” (Lucas 17: 4)
“Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos
aos nossos devedores.” (Mateus 6: 12)
Como Posso Perdoar? por Allen Dvorak
O pecado danifica as relações entre as pessoas como
prejudica nossa relação com nosso Criador. A pessoa contra quem se pecou frequentemente se sente ferida,
talvez irada pela injustiça do pecado cometido.
O perdão é necessário para a cura espiritual da relação,
mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a
injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para
perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23: 34; Atos 7: 60).
Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não
podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja
Efésios 4: 26-27,31-32). Ainda que o pecador possa manter sua posição como
transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá
dominar meu estado emocional.
E se o pecador se arrepender? Como
posso aprender a perdoar?
Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma
quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei (Mateus 18: 23-35). Ele era incapaz
de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão. O rei perdoou-o por sua
enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus
companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu
pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Ainda que o companheiro de servidão
implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão. Quando o rei foi informado
dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou
este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua
dívida.
É claro que estamos representados na parábola pelo servo
que tinha uma dívida enorme. Não há comparação entre as ofensas que temos
cometido contra Deus e aquelas que têm sido cometidas contra nós. Jesus
observou que, justo como no caso do servo não misericordioso, o Pai não nos
perdoará por nossas infrações se não perdoarmos nossos companheiros (18: 35;
veja também Mateus 5: 7).
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar
que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3: 23).
No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do
batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar,
certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação
(Efésios 4: 32; Colossenses 3: 13).
A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por
nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a
salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a
morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por
nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou
devedores diante de Deus. Somos perdoados!
O que é o perdão?
A palavra grega traduzida como "perdoar"
significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento
de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito
financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito
bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual.
Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como
orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos
nossos devedores" (Mateus 6: 12).
Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de
Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria
transgressão (Ezequiel 18: 4-20) e o justo castigo do pecado resultante
(Romanos 6: 23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua
comunhão com Deus (Isaías 59: 1-2; 1 João 1: 5-7).
O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o
ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual
Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8: 12). Não que a memória de Deus seja
fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo
depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12: 13; 1 Reis 15: 5). Ele
liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a
culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).
O Perdão é condicional
É importante entender que o perdão de Deus é
condicional. Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do
pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus
pague a pena por seus pecados. Contudo, Deus exige fé, arrependimento,
confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho
(Marcos 16: 16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10). O perdão é também
condicional para o cristão que peca.
O arrependimento, a mudança de pensamento, precisa
ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8: 22). Deus nos chama a
perdoar assim como ele perdoa. Quando alguém peca contra mim, ele se torna um
transgressor da lei de Cristo. Eu o considero um pecador. Se ele se arrepende e
pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa
como transgressor.
Quando eu o perdôo, não o considero mais um pecador.
Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do
que Deus literalmente "esquece" nossos pecados, mas preciso deixar de
atribuir a ele a culpa pelo seu pecado. Deste modo, eu o liberto de sua
“dívida”.
Perdão não é . . .
De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem
arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores. O perdão
não é a desculpa pelo pecado. Algumas pessoas “esquecem,” isto é, ignoram os
pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador.
Entretanto, a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando
um irmão peca contra mim (Lucas 17: 3; Mateus 18: 15-17). O perdão fala de
misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado.
O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao
evangelho, mas ele não tolera a conseqüência.
A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao
Senhor (Romanos 12: 17-21). O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a
tirar vingança. Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal
com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de
transgressor mesmo quando o pecador se arrepende. A pessoa contra quem se pecou
pode querer usar o pecado como um cajado para castigar o pecador, mencionando-o
de vez em quando para vergonha do pecador. É preciso “esquecer” seu pecado no
sentido que não mais o atribuir a ele.
O perdão não é a remoção das conseqüências temporais de
nosso pecado. O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o
perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana. Mesmo se
perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as
conseqüências eternas do pecado!
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar
que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3: 23).
No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do
batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar,
certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação
(Efésios 4: 32; Colossenses 3: 13).
por Allen Dvorak
Conclusão: Má vai entender
porque as pessoas resistem tanto em fazer isso. Preferem à escravidão ao invés
da liberdade. Aí ficam dizendo que não está entendendo o que Deus está querendo
da sua vida. Não existe uma outra saída, não existe nada alternativo, ou a
pessoa toma uma posição na vida, ou fica como Jonas, que por causa da sua
covardia e arrogância iria colocando uma tripulação inteira de um navio embaixo
d´agua. E, enquanto aos que
estão “cegos” não se preocupem, existe um povo fiel a Deus que ora sem cessar
pra que um dia se arrependa e aceite a Jesus como Senhor em sua vida. Porque
nós sabemos que ao homem é impossível convencer ao o outro, mas o Espírito Santo
de Deus, este sim, pode todas as coisas.
Ed Cláudio M. Cruz
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