Cumpriu-se a promessa

Entra no gozo do teu Senhor. Mateus 25:21 









Embora os discípulos tenham contemplado seu Senhor até que desaparecesse no céu, não viram os anjos que estavam ao redor de seu amado Comandante. Jesus levou uma multidão de cativos que saíram dos túmulos por ocasião de Sua ressurreição. Ao se aproximar o glorioso grupo dos portões da cidade eterna, os anjos cantavam: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória” 

(
Sl 24:9). E os anjos que guardavam os portões perguntavam: “Quem é esse Rei da Glória?” (v. 10). Novamente os anjos que acompanhavam o Grande Mestre respondiam: “O Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória.” Ao passar o glorioso cortejo, os anjos estavam prestes a se prostrar em adoração ao Rei da Glória. Contudo, Ele acenou pedindo que não se inclinassem. Antes de receber qualquer homenagem, precisava saber se o sacrifício pela raça caída havia sido aceito pelo Pai. Precisava saber se o preço pago pela redenção dos perdidos fora suficiente para resgatá-los do poder do pecado e da sepultura. [...] Em meio ao esplendor das cortes de glória, em meio a miríades e miríades aguardando lançar suas coroas aos Seus pés, Ele não se esqueceu daqueles que havia deixado na Terra para enfrentar a oposição, a censura e o escárnio. Depois de o Pai assegurar-Lhe a aceitação do resgate pago, Ele ainda tinha um pedido para apresentar em favor daqueles que nEle creem e seguem Seus passos: “Pai, a Minha vontade é que onde Eu estou, estejam também comigo os que Me deste, para que vejam a Minha glória que Me conferiste, porque Me amaste antes da fundação do mundo”
(
Jo 17:24). Ele pediu que Seus discípulos desfrutassem de Sua alegria e partilhassem da Sua glória. No fim, o servo fiel do Senhor ouvirá as alegres palavras: “Entra no gozo do teu Senhor.”

Ao terminar de apresentar Seus pedidos, o Pai expediu a ordem: “E todos os anjos de Deus O adorem” (
Hb 1:6). Em seguida, o cântico de alegria e amor ecoou pelas cortes celestiais: “Digno, digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e vive novamente, um triunfante conquistador.” Esse mesmo Jesus, a quem inúmeras hostes angelicais se deleitam em adorar, voltará outra vez para cumprir Sua promessa e levar para Si aqueles que O amam. Não temos nós grande motivo de regozijo? [...] A consumação de nossa esperança está próxima. Os fiéis em breve entrarão na alegria de Seu Senhor (Signs of the Times, 27 de janeiro de 1888). 


-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira.

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