Alma Vivente

Porque Eu vivo, vocês também viverão.   João 14:19 


À medida que os cientistas pesquisam cada vez mais a fundo as reações bioquímicas de nosso cérebro, o conceito de alma como uma entidade independente se torna mais e mais suspeito. Com isso, aqueles que
creem na alma como uma garantia de vida imortal veem suas esperanças serem ameaçadas.


Francis Crick, que, junto com James Watson, descobriu a estrutura helicoidal dupla do DNA, dedicou muitos anos pesquisando a consciência, em parte para atingir o objetivo de refutar o conceito da existência da alma. Crick afirmou que ele e outros pesquisadores encontraram o grupo de células responsáveis por gerar a consciência e a noção do “eu”. Declarou que um dia toda a humanidade chegaria à conclusão de que o conceito de alma e a promessa da vida eterna não passam de uma ilusão, assim como hoje aceitam que a Terra não é plana, mas redonda.

Crick em parte estava certo e em parte errado.

Certo: o conceito de alma é uma ilusão. Não possui base bíblica. A Palavra de Deus ensina que somos seres completos, constituídos de corpo, mente e fôlego inseparavelmente ligados entre si. O relato da criação deixa bem claro esse conceito: “Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (
Gn 2:7; “alma vivente” [ARA]).

De acordo com o relato bíblico, o Criador não dotou o corpo humano com uma entidade eterna e independente em sua essência, uma “alma”. Adão não recebeu uma alma; ele se tornou uma alma porque recebeu o fôlego de vida de Deus. No momento em que o fôlego de vida cessou – ao morrer – Adão deixou de existir.

Errado: a promessa da vida eterna não é uma ilusão. Sua origem encontra-se em Jesus Cristo, Aquele que venceu o pecado e a sepultura, Aquele que morreu no Calvário, mas que está vivo para todo o sempre e assegura-nos: “Porque Eu vivo, vocês também viverão” (
Jo 14:19).

A ressurreição é um conceito além da razão humana. Nada, absolutamente nada, continua a existir além da sepultura. Mas na memória de Deus nada se perde. Nós “dormimos”, seguros
nEle. Quando o nosso Senhor retornar, ressuscitaremos dentre os mortos como novas criaturas, com um corpo renovado, mas com nosso velho “eu” retocado pelos dedos do Pai de amor.

Essa
ideia desafia nossa mente. Desafiaria nossa fé também, exceto por um motivo: Jesus conseguiu! Ele morreu e ressuscitou! E assim também acontecerá conosco.

(Meditações Diárias / Rede Maranatha

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