O Brasil é o país que mistura culturas do mundo inteiro.
Um exemplo é a religião, que na verdade são inúmeras.
Podemos classificar o nosso país como cristão, pois é
constituído na sua maioria católicos e protestantes e independentes e ainda
cristãos ortodoxos, Islamismo, Judaísmo, e as religiões orientais que são
poucas difundidas no Brasil, existem também os espíritas, e as religiões
afro-brasileiras, que vieram com os escravos na época colonial.
Religiões Afro-brasileiras:
A Umbanda e o Candomblé. São marcadas pelos fortes
rituais ao som de tambores e instrumentos africanos. È uma das religiões que
sofre mais preconceito no país. Obrigados a praticar o culto clandestinamente
no passado, os fiéis estabeleceram a tradição de esconder sua opção religiosa.
Quando questionados, declaravam-se seguidores da religião católica e foram
obrigados a cultuar os santos católicos. Hoje no sincretismo religioso
brasileiro existem muitas imagens de santos relacionadas com os orixás (deuses
africanos).
Judaísmo:
Os primeiros judeus a chegar ao país no começo da
colonização são os cristãos-novos, convertidos contra a vontade ao cristianismo
para fugir da Inquisição. Em 1812, o primeiro grupo instala-se na Amazônia. A
partir de 1850, judeus de várias procedências se fixam no país. Em 1910, a
primeira sinagoga é fundada no Rio de Janeiro e a partir de 1933 começam a
despontar os judeus alemães fugidos da perseguição promovida pelos nazistas. As
maiores concentrações estão em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do
Sul.
Islamismo:
O primeiro grande contingente de muçulmanos que chega ao
Brasil é formado por africanos trazidos como escravos. Em 1835 participam da
Revolta dos Malês, na Bahia, uma rebelião contra a escravidão. Vencidos, os
malês, dispersam-se. A primeira mesquita islâmica só é fundada em 1929 em São
Paulo. A convergência de imigrantes árabes para a fronteira do estado do Paraná
com o Paraguai faz com que a região, especialmente Foz do Iguaçu, se transforme
em um dos lugares de maior concentração de muçulmanos do país.
Igreja Ortodoxa:
Os cristãos ortodoxos estão separados dos católicos
desde 1054. Sua chegada ao país está ligada à imigração de povos árabes
cristãos, russos, gregos, armênios, romenos e ucranianos, iniciada em
princípios do século XX. Em 1903, a colônia sírio-libanesa funda em São Paulo o
primeiro templo ortodoxo do Brasil. Os templos localizam-se principalmente nos
estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná.
Religiões orientais:
Os movimentos religiosos orientais com maior número de
adeptos no Brasil são o budismo e a Igreja Messiânica Universal.
Budismo – O budismo é trazido
ao país pelos imigrantes japoneses no início do século XX. O primeiro templo é
construído em Cafelândia (SP) em 1932. Após a década de 60, a prática de
meditação do budismo zen faz com que a corrente ganhe espaço entre intelectuais
brasileiros e conquiste adeptos não japoneses. A linha budista que mais cresce
hoje no país é a de origem tibetana, especialmente a do Dalai-lama.
Igreja Messiânica – O segundo
maior grupo oriental é o da Igreja Messiânica, de origem japonesa, fundada no
Rio de Janeiro em 1955. De tradição espiritualista e ligada ao cristianismo.
Espíritas:
Os espíritas dizem que o espiritismo não é uma religião,
mas sim, uma ciência, uma filosofia. Eles acreditam em reencarnação, e nos
diálogos com mortos. É difícil saber quantos seguidores existem no Brasil, já
que a maioria se diz pertencente à religião católica.
Cristãos Independentes:
São grupos religiosos independentes do catolicismo e do
protestantismo, que atribuem suas doutrinas a uma especial revelação Divina. As
principais igrejas dessa corrente no Brasil são Adventista, Mórmon e
Testemunhas de Jeová.
Católicos:
Essa Igreja originalmente pura, em termos doutrinários
mereceu elogios de Paulo (Romanos 1: 8), todavia, como as demais, experimentou
problemas doutrinários de várias ordens, a Igreja de Roma assimilou crenças
alheias à Igreja Primitiva admitindo no seu seio membros que não confessavam a
conversão. Começou a ensinar a salvação através das obras, do batismo, do
batismo infantil, etc... Chegando até mesmo a aceitar o pagão Imperador
Constantino como seu chefe supremo, no ano de 313 d.C e assim agora associada
ao Estado, cheia do Poder Temporal, estabeleceu uma forte aliança, tendo como
cabeça o Papa.
Protestantes:
O uso do termo "protestante" pode indicar,
numa primeira e superficial interpretação, os cristãos que se separaram da
Igreja de Roma. Se, por um lado, isso pode sugerir uma conotação negativa, por
outro, há todo um embasamento histórico que não pode ser desconsiderado.
Assim, "protestante" deriva de um fato
histórico, isto é, da grande manifestação feita por alguns Estados e príncipes
alemães, em 1529, em protesto contra decisões de caráter religioso, mas de
motivação também política.
O termo ainda foi utilizado em referência aos movimentos
reformadores que se seguiram. No entanto, procurando evitar a acentuação
crítica contra a Igreja de Roma, muitos preferem empregar o termo
"evangélico", certamente menos polêmico e que lembra uma das
características positivas de todo o movimento reformador: A volta à mensagem
evangélica original.
Muitas Igrejas surgidas desse movimento também se
denominaram "Igrejas reformadas", invocando o propósito de uma
permanente disponibilidade à conversão e à renovação.
Agora vamos fazer algumas comparações entre as duas
religiões que segundo as estáticas até o ano de 2020 terão praticamente 50% de
fiéis cada uma.
Diferenças entre Católicos Apostólicos
Romanos e Protestantes:
Católicos - Criaram e segue a crença que Pedro foi o
primeiro representante de Deus na Terra (Papa).
Protestantes - Não
encontram base nas escrituras para seguirem a Pedro e nem mesmo para
rotularem-no de "Representante de Deus na Terra"
Católicos - Disfarçam a
idolatria condenada por Deus ensinando aos seus fiéis que as imagens são apenas
usadas para lembrar dos personagens e então vê-los como exemplo. Só que acabam
gerando uma legião de pessoas que idolatram e oram para que estas imagens faça
o papel de intercessor o que elas não tem nem poder e nem autoridade para isto.
Protestantes - Rejeitam
veementemente qualquer tipo de imagem ou objeto que venha substituir ou se
equiparar a Cristo Jesus, não aceitando de forma alguma imagens ou ídolos.
Católicos - Aceitam em "sua" Bíblia livros
que não foram citados pelos apóstolos ou por Cristo ou ainda contenham
divergências doutrinárias como, por exemplo: orar por mortos.
Protestantes - Não
aceitam como inspirados por Deus tais livros, mas como históricos e por isso
não faz parte da Bíblia Protestante.
Católicos - Acreditam que o centro Espiritual do Mundo é
Roma mas especificamente o Vaticano.
Protestantes - Sabem e
nunca negaram que o centro espiritual do mundo é Israel/Jerusalém e jamais
deveria ter sido "removido" de lá pelos "cristão romanos".
Católicos - Acreditam na Transubstanciação dos
elementos que compõe a Ceia do Senhor, sendo assim acreditam que o Vinho (suco
de uva) literalmente se transforma em sangue e que o pão literalmente se
transforma em carne. O que não é bíblico pois se isto ocorresse seríamos
antropófago o que vai totalmente contra a palavra de Deus. Haja vista, que Deus
nunca permitiu que se comesse carne humana e principalmente sangue nem de
animais e muito menos de humanos.
Protestantes - Entendem
que o pão e o vinho são pão e vinho, porém santificados (separados, sagrados
após a oração por tais elementos) para a celebração desta festa em memória da
morte e ressurreição de Cristo por nossos pecados.
Assim como o incenso que Deus mandou ser feito para ser
queimado no tabernáculo fora criado com
substâncias naturais mais após seu preparo pelos boticários da época e sua
consagração passaram a ser elementos sagrados.
Católicos - Não vêem o relato de Gêneses 1 como sendo
real mais uma lenda vinda da Mesopotâmia, assim como o Dilúvio.
Protestantes - Fazem à
leitura literal de Gênesis 1, assim como do Dilúvio.
Católicos - Seguem Maria como sendo mais uma que pode
rogar por nós.
Protestantes - Não
aceitam tal mentira, sem nenhum embasamento bíblico. Entendem que Maria tenha
sido agraciada (Favorecida por Deus Pai) para como um canal, vaso, a porta de
entrada do Deus Filho no mundo Carnal, deve ser respeitada e até mesmo vista
como exemplo de fidelidade ao Eterno Deus porém jamais vista como intercessora
pelos homens.
Católicos - Rezam pelos mortos.
Protestantes - Abominam
tal ato que já "aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois
disso o juízo", Cristo veio para os vivos e não para os mortos, se não
aceitaram em vida para terem um encontro com Deus, não adiantará após a morte.
Católicos - Acham que a Igreja Católica é a única que
salva.
Protestantes - Sabem que quem
salva é Cristo Jesus não importando se no templo (de tijolo), no quarto ou de
baixo de uma árvore, já que hoje nós somos o templo de Deus "E que
consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus
vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o
seu Deus e eles serão o meu povo." (2 Coríntios 6:16)
Há mais diferenças, porém acho que estas já possas
mostrar aos srs. as diferenças entre
Católicos e Protestantes.
Fiquem na paz de Cristo Jesus!
Por: Sérgio Bradanini
Revisão: Francisco Cézar Fernandes Alves
Um pouco da história da igreja católica – Esta nada tem
a ver com a Igreja Cristã Primitiva. A hierarquia romana passou a ser exercida
através do bispo Anacreto, entre 154-165 d.C,
a partir daí, possuidora do poder político-temporal, começou a subjugar as
demais Igrejas que a ela se submetiam, porém existiam Igrejas que não permitiam
esse domínio, ou seja, não se curvaram diante da toda "Poderosa Igreja Romana",
por isso veio uma tremenda perseguição.
Datas importantes.
180 d.C - A Igreja Católica dispensou, como qualificação ,
para o batismo , a conversão.
197- Começou um movimento herético, comandado pelo bispo de
Roma, contra a Divindade de Cristo.
370- É quando Basílio de Cesaréia e Gregório de Nazianzo introduzem o culto aos santos.
400- É introduzida na Igreja, a oração pelos mortos e o
sinal da cruz.
401- Ano em que Maria foi proclamada a Mãe de Deus.
440- O bispo Leão I é considerado pelos historiadores como
sendo o primeiro Papa.
600- O Papa Gregório I institui a missa e o latim como
língua oficial nas missas.
609- Começa o papado com poder central.
758- Entra no oriente com dogma a confissão de pecados,
conhecida como confissão Auricular.
789- Neste ano o concílio de Nicéia introduziu as imagens
de escultura e relíquias religiosas.
819- Ano da ascensão de Maria, isto é, Maria teria subido
ao céu em forma corpórea.
880- Ano da canonização.
998- Por decreto papal é estabelecido o dia de finados.
1000- É estabelecido o canom da missa.
1074- Ano que o papa GregórioVII proíbe o casamento dos padres e o divórcio entre os
casais.
1090- Ano que Pedro o Eremita encaixa o rosário.
1095- O papa estabelece as indulgências, isto é, paga-se
para ser perdoado.
1100- O culto aos anjos
1115 - A confissão auricular passa a ser artigo de fé.
1125- Surge a idéia da Imaculada Conceição de Maria pelo cónegos de Lion.
1186- Neste ano surgiu a maior aberração de toda História ,
a mal falada " Santa Inquisição", promovida pelo concílio de Verona
na Itália.
1200- Uso obrigatório do rosário, por São Domingos, chefe
supremo da já denominada Santa Inquisição.
1215- Quarto concílio de Latão, estabelecimento do dogma da
transubstanciação.
1220- Surge a adoração à hóstia.
1229- Realiza-se o concílio de toloza e proíbem a leitura
da Bíblia.
1264- Foi implantado o Sagrado Coração de Jesus.
1303- A Igreja Católica declara que somente nela há
salvação.
1317- O papa João XXII ordena a oração da Ave Maria.
1414- Ano em que ficou definido que a hóstia seria para o
povo e a partir daí o vinho ficou restrito aos sacerdotes.
1439- Ano que por decreto do papa o dogma do purgatório
(criado em 696 pelo papa Gregório - O Grande) passa a ser artigo de fé.
1546- O papa mais uma vez deixa a sua Igreja mais distante
de Deus , conferindo a tradição a mesma autoridade da Bíblia.
1547- O concílio de Trento transforma em lei os setes
sacramentos.
1562- A missa é declarada propiciadora, ou seja, com o poder
de perdoar.
1562- O culto aos santos.
1563- Volta a se reunir o concílio de Trento e confirma a
doutrina do purgatório.
1573- A Bíblia sofre outro ataque, acrescenta-lhes os livros
Deuterocanônicos ou apócrifos, os
quais são Tobias, Judite, Macabeu I , Macabeu II, Sabedoria Eclesiástico , Baruk.
1854- Define-se o dogma da Imaculada Conceição de Maria.
1864- Em concílio realizado no Vaticano faz-se a declaração
da autoridade papal sobre toda Igreja.
1870- O papa torna-se infalível.
1950- A igreja transforma em artigo de fé a assunção de
Maria.
Assunção de Maria - dogma romano
formalizado em 1950 pelo papa Pio XII Segundo esta doutrina, a mãe de Jesus não
morreu, ela foi arrebatada em corpo e alma, datados de primeiro de novembro de
1950.
Conclusão:
Sejamos breve: Queridos, não podemos servir a dois
senhores, ou as pessoas ficam com o que está na Bíblia, ou com as tradições
humanas, e assumem as responsabilidades pelos seus atos, sabendo que tudo que
for feito aqui, será colocado ante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo o que foi feito. (2 Coríntios 5: 10)
Meditem nesse texto bíblico:
“Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos
de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos
homens.” (Marcos 7:7-9 - Mateus 15:9 - Colossenses 2:8)
A paz do Senhor!
Ed Cláudio M. Cruz
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