Lutar. Hamã decidiu lutar contra Mardoqueu. Escolheu a agressão contra a pessoa que lhe causava desgosto na vida. Mandou levantar uma forca na qual penduraria o odiado homem. E como tantas vezes acontece numa luta, saiu mais prejudicado do que o homem a quem ele queria prejudicar.
Fugir. O relacionamento de Hamã com o rei Assuero é um exemplo de fuga. Quando o rei lhe ordenou que levasse Mardoqueu pelas ruas, Hamã submeteu-se mansamente à ordem, mesmo detestando o que tinha de fazer. Evitou o conflito. Submetendo-se, estava fugindo do problema.
Encarar. Ester dispôs-se a encarar o problema. Concentrou-se na busca de uma solução. Enfrentou o rei. Disse: “Rei Assuero, quando promulgaste a lei, decretando a morte dos judeus, senti-me ameaçada porque também sou judia. Os judeus são o meu povo”.
Usando a técnica correta, Ester resolveu o problema. Observe as três partes da mensagem dada ao rei.
1. “Quando promulgaste a lei, decretando a morte dos judeus”. Ela mencionou o comportamento específico que lhe causara o problema. Fez isso sem culpar ou humilhar ninguém. Simplesmente declarou o fato.
2. “Senti-me ameaçada”. Ela expressou exatamente como se sentia como resultado daquele comportamento.
3. “Eu também sou judia”. Contou o efeito concreto que o decreto real teria sobre ela. Sendo judia, Ester também morreria com seu povo.
Essa abordagem de encarar o problema requer que você faça três coisas: (1) apresente uma descrição do problema que o perturba, sem críticas ou julgamentos; (2) conte como você se sente com esse comportamento, e (3) mostre o efeito concreto e tangível desse comportamento sobre você.
Não lute, não fuja, mas encare o problema, como a melhor forma de lidar com os conflitos.
(Dorothy Eaton Watts. In: Inspiração Juvenil 2012: amigo é pra essas coisas. Tatuí: CPB, 2012. Texto digitado por Reginaldo Santos e publicado no grupo Boas Novas).
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