Simplicidade exagerada




Há pessoas simples demais. Não vêem o mal em nada e em ninguém. Acham que todos são sinceros e falam a verdade. Não põem maldade em coisa alguma.

São como Davi, que atendeu o pedido de
Amnom e deixou Tamar ir à casa dele para preparar-lhe uma alimentação especial, já que Amnom se dizia doente. Na verdade, o que o rapaz pretendia era ficar a sós com a meia-irmã e fazer sexo com ela.

São como
Tamar, que atendeu o pedido de Amnom e fez sair da sala todos os empregados, e entrou no quarto de Amnom para dar-lhe de comer na boca e, então, foi humilhada e violentada. 

São, outra vez, como Davi, que deixou
Amnom e os demais filhos aceitarem o convite de Absalão para comerem e beberem em seu sítio. Na verdade, o que o filho mais velho do rei pretendia era assassinar a Amnom, vingando-se do mal que este fizera à sua irmã Tamar.

São como
Amnom, que não hesitou em participar desse banquete no sítio de Absalão, o que lhe custou a vida.

Todas estas histórias de simplicidade exagerada estão no 13º capítulo do segundo livro de Samuel.

Deixar de ser demasiadamente simples não significa ser demasiadamente maldoso. Há pessoas maldosas demais. Não confiam em ninguém. Sempre acham que há alguma coisa escondida atrás de qualquer amabilidade. Exageram quanto ao poder do mal e não acreditam na virtude, no bom intento nem na boa obra de alguém. Consideram seus semelhantes como concorrentes, opositores e inimigos. Vivem medrosos, prevenidos, defensivos, armados e tensos.

Jesus tem uma palavra que pode livrá-lo de ambos os extremos: “Sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (
Mt 10.16, NVI).

Deus o abençoe!

(Ultimato)

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