A verdade vence o mal


Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada. Mateus 10:34


Alguns fazem a pergunta: Como conciliar a declaração “Não vim trazer paz, mas espada” e o hino cantado pelos anjos quando Cristo nasceu na manjedoura, em Belém: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens”? O hino cantado pelos anjos está em harmonia com as palavras do profeta Isaías que, quando predisse o nascimento de Cristo, afirmou ser Ele o Príncipe da Paz. O evangelho é uma gloriosa mensagem de paz e de boa vontade para com os homens; Cristo veio trazer harmonia e paz. Ele deixou Seu trono de glória e revestiu Sua divindade com a humanidade para que pudesse tirar os filhos dos homens da apostasia e levá-los a viver novamente em lealdade para com Deus, ligando assim seu coração ao coração do Infinito Amor. Ele veio para oferecer ao mundo caído o remédio para o pecado para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas que, ao se tornar um com Ele e com o Pai, possa ter a vida eterna. [...]


A condição do mundo na época em que Cristo veio para andar e viver entre os seres humanos não tinha nada de excepcional. Nesse tempo, as Escrituras estavam soterradas sob as tradições humanas, e Cristo declarou que aqueles que se atreviam a interpretar a Palavra de Deus eram tão ignorantes com respeito às Escrituras como eram com relação ao Seu poder. [...]

Cristo apresentou aos Seus compatriotas e ao mundo o resplendor, a beleza, a santidade e a natureza divina pelos quais poderiam estar intimamente ligados ao coração do Amor Infinito. Ele trouxe luz ao mundo para dissipar as trevas espirituais e revelar o que é a verdade. [...] A verdade, que deve ser restaurada e revivida, é a aniquiladora do mal, mas, quando o mal é persistentemente cultivado, torna-se também um destruidor de pecadores. [...]

A perversidade dos pecadores e sua resistência à verdade fazem com que a missão de Cristo pareça o que Ele anunciou aos Seus discípulos: o envio da espada sobre a Terra. O cristianismo, porém, não traz como 
consequência a luta, a discórdia; o que traz conflito é a oposição que há no coração daqueles que não receberão suas bênçãos.

Desde o início, quando o cristianismo foi apresentado ao mundo, tem havido uma guerra mortal instituída contra ele. [...] Aqueles que sofrem por causa da verdade conhecem o valor de um evangelho puro, do livre uso da Bíblia e da liberdade de consciência 
(Bible Echo [Austrália], 12 de março de 1894).
-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira

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