Vindo, porém, a
plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho. Gálatas 4:4 Pois Ele, subsistindo em
forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Filipenses 2:6
O divino Filho de Deus era o único sacrifício de
suficiente valor para satisfazer plenamente as reivindicações da perfeita lei
de Deus. Os anjos eram destituídos de pecado, mas de valor inferior à lei
divina. Estavam sujeitos à lei. [...] Eram seres criados, sujeitos ao juízo. A
Cristo não foi imposta exigência alguma. Ele tinha poder para depor a vida e
para reavê-la. Não Lhe foi imposta a obrigação de realizar a obra da expiação.
Ele fez um sacrifício voluntário. Sua vida era de suficiente valor para
resgatar o ser humano de sua condição decaída.
As ofertas sacrificais e o sacerdócio do sistema judaico
foram instituídos para representar a morte e a obra mediadora de Cristo. Todas
essas cerimônias não tinham significação e mérito algum, a não ser em relação
com Cristo, o qual era o fundamento de todo o sistema e o trouxera à
existência. O Senhor havia tornado conhecido a Adão, Abel, Sete, Enoque, Noé, Abraão e a
antigas pessoas ilustres, especialmente Moisés, que o sistema cerimonial de
sacrifícios e o sacerdócio, por si mesmos, não eram suficientes para assegurar
a salvação de uma só pessoa.
O sistema de ofertas sacrificais apontava para Cristo.
Por meio desse sistema, os antigos contemplaram a Cristo e creram nEle. Foi ordenado pelo
Céu para manter diante do povo a terrível separação que o pecado havia causado
entre Deus e a humanidade, exigindo um ministério mediador. Por meio de Cristo,
a comunicação interrompida por causa da transgressão de Adão foi restaurada
entre Deus e o pecador decaído. [...]
O sistema judaico era simbólico e deveria permanecer até
que a oferta perfeita tomasse o lugar da figurativa. [...] O povo de Deus,
desde os dias de Adão até o tempo em que a nação judaica se tornou um povo
separado e distinto do mundo, foi instruído a respeito do Redentor vindouro,
representado pelas ofertas sacrificais. Esse Salvador faria o papel de
mediador, colocando-Se entre o Altíssimo e Seu povo. Por meio dessa provisão,
um caminho foi aberto por onde o culpado pecador pode ter acesso a Deus através
da mediação de outro. [...] Unicamente Cristo era capaz de abrir o caminho,
oferecendo um sacrifício à altura das exigências da lei divina. Era perfeito e incontaminado pelo pecado. NEle não havia mancha ou
defeito (Review and Herald, 17 de
dezembro de 1872).
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