A bênção de doar


A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado. Provérbios 11:25

No plano da salvação, a sabedoria divina designou a lei da ação e reação, tornando duplamente bendita a obra de beneficência em todos os seus ramos. O que dá aos necessitados beneficia a outros e é ele próprio beneficiado em grau ainda maior. [...]

Para que não perdêssemos os benditos resultados da beneficência, nosso Redentor elaborou o plano de nos alistar como Seus cooperadores. Mediante uma cadeia de circunstâncias que despertariam nossa caridade, Ele nos concede os melhores meios de cultivar a beneficência e nos conserva doando habitualmente para ajudar os pobres e promover Sua causa. Por meio das necessidades deles, o mundo arruinado está extraindo de nós talentos em forma de recursos e influência a fim de apresentar-lhes a verdade, por falta da qual estão a perecer. [...] Doando, beneficiamos a outros, acumulando assim verdadeiras riquezas. [...]


A cruz de Cristo é um apelo à beneficência de todo discípulo do bendito Salvador. O princípio aí exemplificado é doar, doar. Isso, realizado em verdadeira beneficência e boas obras, é o legítimo fruto da vida cristã. O princípio dos não cristãos é adquirir, adquirir, e assim esperam assegurar a felicidade; levado a efeito em todos os sentidos, porém, o fruto desse princípio é infelicidade e morte. [...]
Cristo designou aos seres humanos a obra de propagar o evangelho. Porém, enquanto alguns saem a pregar, Ele pede a outros que Lhe atendam às reivindicações quanto aos dízimos e às ofertas com que se possa sustentar o ministério e disseminar a verdade impressa por toda a Terra. Esse é o meio pelo qual Deus nos quer exaltar. É justamente a obra de que necessitamos, pois moverá a mais profunda compaixão do nosso coração, chamando à ação as mais elevadas faculdades mentais. [...]

Deus planejou o sistema de beneficência a fim de que nos tornássemos como nosso Criador, benevolente e de caráter altruísta. [...]

O crente povo de Cristo deve perpetuar Seu amor. [...] Vamos nos reunir ao redor da cruz do Calvário, em sacrifício e abnegação. Diante da cruz, vendo o Príncipe do Céu morrer por nós, poderíamos fechar o coração e dizer: “Não, não tenho nada para dar?” Deus nos abençoará ao fazermos o melhor que pudermos 
(Review and Herald, 3 de outubro de 1907).

-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...